CienciaHoje
2010-06-21
Volfrâmio com um pouco de quartzo.(Minas da Panasqueira - Portugal)
«A Comissão Europeia (CE) identificou 14 matérias-primas minerais, consideradas “fundamentais” para a indústria europeia, que se encontram em risco de escassez. Para tal, já foram propostas medidas de como fomentar a investigação de substitutos e a reciclagem de produtos.
De 41 minerais e metais estudados por especialistas europeus, os 14 tidos como “fundamentais” são: o antimónio, berílio, cobalto, gálio, espato-flúor, germânio, grafita, índio, magnésio, nióbio, metais do grupo da platina, terras raras, tântalo e o volfrâmio.
Segundo a CE, estes elementos são essenciais para produtos de alta tecnologia e de consumo diário, como para a criação de telemóveis, baterias de lítio, cabos de fibra óptica, células fotovoltaicas e combustíveis sintéticos. Para Bruxelas, “uma matéria-prima fundamental é aquela que quando o risco de escassez de abastecimento provoca implicações na economia”.
A CE prevê que a demanda de determinados produtos possa triplicar até 2030. O risco de subministro de “matérias-primas fundamentais” deve-se à crescente demanda das economias em desenvolvimento e de novas tecnologias emergentes.
Grande parte da produção mundial provem de poucos países, como a China, no caso do antimónio, do espato-flúor, gálio, germânio, grafita, índio, magnésio, terras raras e volfrâmio; a Rússia, para a platina; a República Democrática do Congo, para o cobalto e tântalo e o Brasil para o nióbio e tântalo.»
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