CienciaHoje
2010-06-22
Uma equipa internacional de investigadores decifrou o genoma do piolho, companheiro inseparável do ser humano há milhões de anos, revela um estudo que traz novas informações sobre a biologia humana e a deste insecto.
De acordo com a Proceedings of the National Academy of Sciences, onde foi publicado o artigo, a sobrevivência deste parasita, que mede de dois a três milímetros de comprimento, é totalmente dependente dos humanos, sendo que o insecto desapareceria da Terra se estivesse separado dos homens por muito tempo.
O corpo do piolho apresenta "o menor número de enzimas de desintoxicação observadas em qualquer outro insecto", revelou John Clarck, investigador da Universidade de Massachusetts e um dos autores do estudo.
Este número reduzido de enzimas de desintoxicação faz com que o organismo do piolho seja potencialmente promissor para o estudo da resistência aos insecticidas e outros mecanismos de defesa.
Os autores do estudo decifraram, ainda, o genoma de uma bactéria que vive no corpo do piolho, a Candidatus riesia pedicullicola.