A sardinha está em perigo, e já foram tomadas medidas. |
Algumas das espécies mais afetadas têm um papel importante na nossa alimentação.
A população de atum e de cavala, por exemplo, diminuiu em 74%, mas não foram os únicos: o pepino-do-mar ficou com uma população reduzida em 90%, e a sua pesca foi até proibida junto às ilhas Galápagos.
O relatório afirma que a principal causa é a perda dos habitats enfrentada por estes animais.
Atualmente, perdeu-se um terço das algas marinhas existentes, e até 2050 podem desaparecer os recifes de coral*
Atualmente, perdeu-se um terço das algas marinhas existentes, e até 2050 podem desaparecer os recifes de coral*
As alterações climáticas desempenham um papel de peso nesta responsabilização, sobretudo com o aumento do dióxido de carbono na atmosfera e o aumento da temperatura das águas.
Também a atividade humana pode ter contribuído para esta realidade: no relatório da WWF pode ler-se que o tráfego de navios aumentou em 300% (afetando os habitats), e gerando ainda mais poluição do que os sedimentos que já são enviados para o oceano.
As pescas não sustentáveis são outro problema, pois à velocidade a que são apanhados, os peixes não conseguem reproduzir-se em número suficiente.
Esta questão é todos os anos alertada pelo Oceanário de Lisboa, que emite uma lista dos peixes que é seguro ou não pescar.
Esta questão é todos os anos alertada pelo Oceanário de Lisboa, que emite uma lista dos peixes que é seguro ou não pescar.
Para a WWF, a única solução passa por um entendimento global, em que o consumo seja ponderado e existam medidas de proteção dos oceanos, que permitam a sua sustentabilidade.
Imagens via Wikimedia Commons.
Quero Saber _ Ambiente
Leia mais na BIBLIOZARCO "Como proteger os corais" - Criaturas do RECIFE, na revista QUERO SABER nº 57 de junho de 2015.
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