Metano é apontado como responsável num artigo da "Science"
CienciaHoje
2011-07-25
A extinção de metade da vida marinha na Terra ocorrida há 201 milhões de anos deveu-se à libertação de uma enorme quantidade de metano na atmosfera e não a um incremento da actividade vulcânica, segundo um artigo publicado na revista “Science”.
De acordo com o estudo, até agora o consenso da comunidade científica era que, durante esse período geológico, quando se fragmentou a Pangeia - nome dado ao continente único que, segundo a teoria da Deriva continental, existiu até há 200 milhões -, a intensa actividade vulcânica causou alterações do clima que levaram à extinção massiva de espécies marinhas.
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terça-feira, 26 de julho de 2011
Trilobite “gigante” encontrada em Mação
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Banco de Gorringe vai ser estudado pela Oceana
Organização internacional quer investigar montanhas e canhões submarinos
2011-06-22
CienciaHoje
A organização internacional de conservação marinha Oceana vai estudar montanhas submarinas e a sua biodiversidade em águas portuguesas, na região do Banco de Gorringe, ao largo do cabo de São Vicente, com o apoio do Governo e cientistas portugueses.
"Com a ajuda de um robot submarino (ROV), serão documentados locais pouco explorados do Mediterrâneo e do Atlântico, como o Banco de Gorringe em Portugal", anunciou hoje a Oceana, depois da partida de Valência da embarcação que vai levar os investigadores e que deverá chegar ao Algarve na segunda-feira. Será Portimão o ponto de encontro dos cientistas, antes de entrarem no barco para iniciar a operação de investigação.
"A Oceana colaborará com o Governo português e partilhará conhecimentos com cientistas das Universidades dos Açores e do Algarve", salienta a organização. Durante dois meses, a expedição vai percorrer as águas do Atlântico português e do Mediterrâneo para estudar montanhas e canhões submarinos, ambientes que, apesar da rica biodiversidade, estão pouco explorados devido à sua profundidade e complicada orografia.
O Banco de Gorringe, "uma montanha escassamente explorada que aloja uma enorme biodiversidade", já foi estudado pelos cientistas da Oceana, em 2005, mas será agora documentada em "profundidades intermédias", explica a organização.
“As montanhas submarinas e os canhões concentram uma elevada biodiversidade”, segundo Ricardo Aguilar, director de Investigação da Oceana Europa e líder da expedição. “Proporcionam um substrato duro no qual se fixam numerosas espécies que servem de habitat e alimentação a muitos organismos e, ao mesmo tempo, geram mudanças nas correntes oceânicas e o levantamento de nutrientes que atraem espécies de interesse comercial e outras muito vulneráveis, como os cetáceos", explicou ainda.
Conhecê-los é um primeiro passo para definir medidas de protecção adequadas para a conservação da biodiversidade e que permitam também um ambiente seguro para a reprodução de espécies de interesse pesqueiro.
O Banco de Gorringe é constituído por dois montes submarinos, o Gettysburg e o Ormonde, situa-se a 120 milhas marítimas a oeste-sudoeste do Cabo de São Vicente, e tem 200 quilómetros de comprimento e 80 quilómetros de largura.
2011-06-22
CienciaHoje
Banco de Gorringe está ao largo do Cabo de São Vicente
A organização internacional de conservação marinha Oceana vai estudar montanhas submarinas e a sua biodiversidade em águas portuguesas, na região do Banco de Gorringe, ao largo do cabo de São Vicente, com o apoio do Governo e cientistas portugueses.
"Com a ajuda de um robot submarino (ROV), serão documentados locais pouco explorados do Mediterrâneo e do Atlântico, como o Banco de Gorringe em Portugal", anunciou hoje a Oceana, depois da partida de Valência da embarcação que vai levar os investigadores e que deverá chegar ao Algarve na segunda-feira. Será Portimão o ponto de encontro dos cientistas, antes de entrarem no barco para iniciar a operação de investigação.
"A Oceana colaborará com o Governo português e partilhará conhecimentos com cientistas das Universidades dos Açores e do Algarve", salienta a organização. Durante dois meses, a expedição vai percorrer as águas do Atlântico português e do Mediterrâneo para estudar montanhas e canhões submarinos, ambientes que, apesar da rica biodiversidade, estão pouco explorados devido à sua profundidade e complicada orografia.
O Banco de Gorringe, "uma montanha escassamente explorada que aloja uma enorme biodiversidade", já foi estudado pelos cientistas da Oceana, em 2005, mas será agora documentada em "profundidades intermédias", explica a organização.
“As montanhas submarinas e os canhões concentram uma elevada biodiversidade”, segundo Ricardo Aguilar, director de Investigação da Oceana Europa e líder da expedição. “Proporcionam um substrato duro no qual se fixam numerosas espécies que servem de habitat e alimentação a muitos organismos e, ao mesmo tempo, geram mudanças nas correntes oceânicas e o levantamento de nutrientes que atraem espécies de interesse comercial e outras muito vulneráveis, como os cetáceos", explicou ainda.
Conhecê-los é um primeiro passo para definir medidas de protecção adequadas para a conservação da biodiversidade e que permitam também um ambiente seguro para a reprodução de espécies de interesse pesqueiro.
O Banco de Gorringe é constituído por dois montes submarinos, o Gettysburg e o Ormonde, situa-se a 120 milhas marítimas a oeste-sudoeste do Cabo de São Vicente, e tem 200 quilómetros de comprimento e 80 quilómetros de largura.
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domingo, 12 de junho de 2011
Musica Italiana
Canta: Gigliola Cinquetti )
( Autores: Panzeri - Colonnello - Nisa - 1964 )
non ho l'età per amarti,
non ho l'età
per uscire sola con te.
E non avrei,
non avrei nulla da dirti,
perchè tu sai
perchè tu sai
molte più cose di me
Lascia ch'io viva
un amore romantico,
nell'attesa che venga quel giorno,
ma ora no.
Non ho l'età,
non ho l'età per amarti,
non ho l'età
per uscire sola con te.
Se tu vorrai,
se tu vorrai aspettarmi,
quel giorno avrai
tutto il mio amore per te.
Lascia ch'io viva
un amore romantico,
nell'attesa che venga quel giorno,
ma ora no.
Non ho l'età,
non ho l'età per amarti,
non ho l'età
per uscire sola con te.
Se tu vorrai,
se tu vorrai aspettarmi,
quel giorno avrai
tutto il mio amore per te.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Entre erupções vulcânicas na Festa da Ciência
Escola de Ciências da UMinho abre as portas com diferentes actividades
Mais à frente, a equipa número 28, da Escola Secundária de Amares, decidiu representar uma actividade mista, com acendalhas e serrim para promover o fumo e os vapores. No interior do cone, os alunos de Raquel Antunes, professora de Ciências Naturais, misturaram “bicarbonato de sódio e vinagre” e a reacção produzida previa “libertar gás (dióxido de carbono), simulando o fumo expelido pelo vulcão”, referiu.
A escola já tem vindo a lançar reptos semelhantes ao público mais novo. No entanto, este ano, o nome pretende marcar uma nova tradição em Braga. Uma das pretensões, segundo Estelita Vaz, presidente da ECUM, é tornar este evento “num futuro festival”, com actividades internacionais.
“Esta ideia de componente lúdica, por detrás da ciência é muito positiva” e leva os mais pequenos a verem a ciência “de forma festiva” sem deixar que perca o sentido, contou ao CH. “Nos dias de hoje, a cultura tem forçosamente de ser completada com ciência”, sublinhou. “Queremos lembrar a intervenção da ciência no nosso dia-a-dia”.
Explicação racional
Nem sempre o caminho mais curto é o mais rápido. É possível circular numa bicicleta com rodas quadradas. Numa mala quadrangular cabem mais cubos se não estiverem alinhados. Todas estas afirmações dependem de explicações matemáticas, assegurou Teresa Malheiro, docente do Departamento de Matemática e Aplicações da ECUM.
“Um triciclo circula com rodas quadradas desde que o terreno não seja plano e que o comprimento de cada lado seja equivalente ao do arco da catenária invertida”, explicou a docente.
A exposição interactiva dedicada a esta área do raciocínio lógico e abstracto foi levada pela enchente e pela curiosidade. Uma das alunas presentes, Catarina Pereira, não desiste e garante que cabem mais cubos dentro da caixa se estes estiverem desalinhados.
Segundo a docente, os alunos do 1º ciclo mostram mais curiosidade e mais interesse nas actividades do que os do 9º ano. A matemática é ainda vista como “um bicho-de-sete-cabeças e a iniciativa pretende contrariar a ideia”. A motivação perde-se, muitas vezes, pelo caminho e segundo, Teresa Malheiro, ocorre essencialmente “na passagem para o terceiro ciclo”.
continua
2011-05-12
Por Marlene Moura
O complexo pedagógico II do Campus de Gualtar encheu-se, ontem, de fumo, lava e erupções vulcânicas efusivas, explosivas e mistas. Ao segundo dia da 1ª edição da Festa da Ciência, organizada pela Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM), a tarde foi dominada por 55 equipas de alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico que participaram no concurso «Vamos fazer um Vulcão», cujo objectivo foi apresentar modelos em três dimensões (3D) e demonstrarem uma erupção. Os melhores projectos – avaliados segundo a construção, materiais utilizados, aspecto estrutural e estético e erupção – receberam prémios.
"Este é um tipo de vulcanismo havaiano efusivo", explicam ao «Ciência Hoje» (CH) João Graça e Ricardo Pereira, da equipa TJ da Escola EB23 Real, ladeando um modelo construído a partir de “material totalmente reciclado”. “O motor faz girar o sumo [representativo da lava] e ela começa a derramar”, assinala o primeiro. O vulcão do grupo TJ era de papel de celofane, ligado a um dispositivo electrónico dotado de uma bateria.Mais à frente, a equipa número 28, da Escola Secundária de Amares, decidiu representar uma actividade mista, com acendalhas e serrim para promover o fumo e os vapores. No interior do cone, os alunos de Raquel Antunes, professora de Ciências Naturais, misturaram “bicarbonato de sódio e vinagre” e a reacção produzida previa “libertar gás (dióxido de carbono), simulando o fumo expelido pelo vulcão”, referiu.
A escola já tem vindo a lançar reptos semelhantes ao público mais novo. No entanto, este ano, o nome pretende marcar uma nova tradição em Braga. Uma das pretensões, segundo Estelita Vaz, presidente da ECUM, é tornar este evento “num futuro festival”, com actividades internacionais.
“Esta ideia de componente lúdica, por detrás da ciência é muito positiva” e leva os mais pequenos a verem a ciência “de forma festiva” sem deixar que perca o sentido, contou ao CH. “Nos dias de hoje, a cultura tem forçosamente de ser completada com ciência”, sublinhou. “Queremos lembrar a intervenção da ciência no nosso dia-a-dia”.
Explicação racional
Nem sempre o caminho mais curto é o mais rápido. É possível circular numa bicicleta com rodas quadradas. Numa mala quadrangular cabem mais cubos se não estiverem alinhados. Todas estas afirmações dependem de explicações matemáticas, assegurou Teresa Malheiro, docente do Departamento de Matemática e Aplicações da ECUM.
“Um triciclo circula com rodas quadradas desde que o terreno não seja plano e que o comprimento de cada lado seja equivalente ao do arco da catenária invertida”, explicou a docente.
A exposição interactiva dedicada a esta área do raciocínio lógico e abstracto foi levada pela enchente e pela curiosidade. Uma das alunas presentes, Catarina Pereira, não desiste e garante que cabem mais cubos dentro da caixa se estes estiverem desalinhados.
Segundo a docente, os alunos do 1º ciclo mostram mais curiosidade e mais interesse nas actividades do que os do 9º ano. A matemática é ainda vista como “um bicho-de-sete-cabeças e a iniciativa pretende contrariar a ideia”. A motivação perde-se, muitas vezes, pelo caminho e segundo, Teresa Malheiro, ocorre essencialmente “na passagem para o terceiro ciclo”.
continua
Planetas que giram ao contrário
Estudo apresenta nova explicação para o fenómeno
CienciaHoje
2011-05-12
"Hot Jupiters" circulam muito próximos do seu astro centralUm artigo publicado na “Nature” aponta que alguns planetas fora do sistema solar giram no sentido contrário do das suas estrelas, o que invalida algumas teorias aceites até então sobre o assunto.
No sistema solar, em que o Sol faz uma rotação completa sobre o seu próprio eixo em 26 dias, os planetas orbitam no mesmo sentido do seu astro central. Contudo, há um ano, um grupo de astrónomos do Observatório de Genebra, na Suíça, revelou que há seis exoplanetas que orbitam em sentido contrário relativamente à rotação da sua estrela.
"Pensávamos que o nosso sistema solar era parecido com os demais do universo, mas desde o início [da descoberta de exoplanetas] observámos coisas estranhas nos sistemas extra-solares", explicou Frederic Rasio, astrofísico da Universidade de Northwestern, nos EUA, e co-autor do novo estudo.
Os investigadores da Suiça chegaram a esta conclusão depois de observar grandes planetas gasosos semelhantes a Júpiter que, por se encontrarem muito perto do seu astro central, foram baptizados de “hot Jupiters” (Júpiteres quentes). Segundo os astrónomos, um quarto destes astros giraria no sentido contrário, o que parecia “muito estranho”, visto que se encontram muito perto da estrela, sublinhou Rasio.
Para desfazer esta dúvida, a equipa da Universidade de Northwestern simulou, em computador, as órbitas de dois grandes planetas, estando um localizado muito mais perto do que o outro de uma estrela semelhante ao sol. Desta forma, as suas perturbações gravitacionais recíprocas levaram-nos a mudar de órbita. O planeta que se encontra mais perto aproximou-se progressivamente do astro central, tal como acontece com os "hot Jupiters" observados.
Isto deve-se ao efeito das marés resultante da proximidade da sua estrela. O planeta perde energia, fica mais lento e acaba por aproximar-se ainda mais. A sua órbita, que continua perturbada pelo outro planeta, pode mudar de direcção, ser contorcida ou até dar uma reviravolta completa.
Este cenário já tinha sido imaginado num sistema com duas estrelas, no qual uma delas deformava a órbita de um planeta que giraria em torno de outro. A experiência de Rasio mostrou que "a reviravolta também acontece quando o segundo planeta interage com o primeiro", o que explica que alguns planetas girem ao contrário quando os seus sistemas têm apenas uma estrela.
Didier Queloz, cientista que, juntamente com Michel Mayor, foi o primeiro a descobrir um exoplaneta a girar à volta de um planeta, sublinhou que "a noção de que todos os outros sistemas seriam parecidos com o nosso cai totalmente por terra. Somos apenas parte de um tipo de sistema solar, no meio de uma enorme diversidade de órbitas e de possibilidades".
CienciaHoje
2011-05-12
"Hot Jupiters" circulam muito próximos do seu astro centralUm artigo publicado na “Nature” aponta que alguns planetas fora do sistema solar giram no sentido contrário do das suas estrelas, o que invalida algumas teorias aceites até então sobre o assunto.
No sistema solar, em que o Sol faz uma rotação completa sobre o seu próprio eixo em 26 dias, os planetas orbitam no mesmo sentido do seu astro central. Contudo, há um ano, um grupo de astrónomos do Observatório de Genebra, na Suíça, revelou que há seis exoplanetas que orbitam em sentido contrário relativamente à rotação da sua estrela.
"Pensávamos que o nosso sistema solar era parecido com os demais do universo, mas desde o início [da descoberta de exoplanetas] observámos coisas estranhas nos sistemas extra-solares", explicou Frederic Rasio, astrofísico da Universidade de Northwestern, nos EUA, e co-autor do novo estudo.
Os investigadores da Suiça chegaram a esta conclusão depois de observar grandes planetas gasosos semelhantes a Júpiter que, por se encontrarem muito perto do seu astro central, foram baptizados de “hot Jupiters” (Júpiteres quentes). Segundo os astrónomos, um quarto destes astros giraria no sentido contrário, o que parecia “muito estranho”, visto que se encontram muito perto da estrela, sublinhou Rasio.
Para desfazer esta dúvida, a equipa da Universidade de Northwestern simulou, em computador, as órbitas de dois grandes planetas, estando um localizado muito mais perto do que o outro de uma estrela semelhante ao sol. Desta forma, as suas perturbações gravitacionais recíprocas levaram-nos a mudar de órbita. O planeta que se encontra mais perto aproximou-se progressivamente do astro central, tal como acontece com os "hot Jupiters" observados.
Isto deve-se ao efeito das marés resultante da proximidade da sua estrela. O planeta perde energia, fica mais lento e acaba por aproximar-se ainda mais. A sua órbita, que continua perturbada pelo outro planeta, pode mudar de direcção, ser contorcida ou até dar uma reviravolta completa.
Este cenário já tinha sido imaginado num sistema com duas estrelas, no qual uma delas deformava a órbita de um planeta que giraria em torno de outro. A experiência de Rasio mostrou que "a reviravolta também acontece quando o segundo planeta interage com o primeiro", o que explica que alguns planetas girem ao contrário quando os seus sistemas têm apenas uma estrela.
Didier Queloz, cientista que, juntamente com Michel Mayor, foi o primeiro a descobrir um exoplaneta a girar à volta de um planeta, sublinhou que "a noção de que todos os outros sistemas seriam parecidos com o nosso cai totalmente por terra. Somos apenas parte de um tipo de sistema solar, no meio de uma enorme diversidade de órbitas e de possibilidades".
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Cientistas descobrem mecanismo que induz diferenciação entre abelha rainha e obreiras
CienciaHoje
2011-04-26
2011-04-26
Fonte: http://www.animalshow.hpg.ig.com.br/curiosidade.htm
Uma larva de abelha fêmea (Apis mellifera) pode transformar-se numa obreira estéril ou numa rainha, que é duas vezes maior do que as demais e pode atingir os 25 anos. Além disso, esta tem uma evolução mais rápida e põe os ovos fecundados, que dão origem às obreiras, e os não fecundados, dos quais nascem as abelhas macho, os zangões.
Sabe-se que o dimorfismo das abelhas fêmeas, que se dividem em duas castas, não depende de diferenças genéticas, mas que está relacionado com a ingestão da geleia real, embora não se conhecessem, até então, o ingrediente activo e os mecanismos que regulam esta diferenciação.
Um estudo publicado na “Nature” revela agora que uma das proteínas da geleia real, designada por "royalactin" em inglês, é o composto activo que transforma uma larva de abelha em rainha. A geleia real é uma substância segregada pelas obreiras entre os cinco e 15 dias, após o consumo de pólen e mel. Serve de alimento a todas as larvas de abelhas, mas, na idade adulta, é exclusivo da rainha.
Masaki Kamakura, investigador da Universidade de Toyama, no Japão, dirigiu a equipa de investigadores que fez a descoberta relatada na "Nature". Através de experiências com moscas da fruta (Drosophila melanogaster), os cientistas conseguiram verificar que a proteína "royalactin" activa processos responsáveis pelo aumento do tamanho do corpo da abelha rainha e pela aceleração do seu desenvolvimento.
Estes foram produzidos nas moscas da fruta que se alimentaram de geleia real, adquirindo assim algumas características das abelhas rainha. Para além de crescerem mais, tornaram-se mais férteis e viveram mais tempo.
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domingo, 17 de abril de 2011
Académicos querem mudar nome científico de novas espécies
Nomenclatura deverá assentar na procura de relações de ancestralidade comum
CienciaHoje
2011-04-15
Um grupo de académicos da Universidade Yale e do Instituto Smithsonian defende a mudança na nomenclatura científica das espécies recém-descobertas, recorrendo ao PhyloCode – proposta de classificação científica das espécies que assenta na procura de relações de ancestralidade comum baseadas nos conceitos da cladística.
Os cientistas envolvidos na descoberta de fósseis, micro-organismos, peixes, aves e outras criaturas assinalaram que têm dificuldades em dar nomes precisos, mas não há unanimidade na aposentadoria da norma que vigora há quase três séculos.
Segundo os que que são a favor da medida, a orientação tradicional desenvolvida há 275 anos pelo botânico sueco Carl Linnaeus não seria a mais correcta, atendendo ao volume actual de informações disponíveis sobre a biodiversidade.
O botânico utilizou uma divisão de espécies com nomes latinos, como o Homo sapiens para humanos, com grupos que têm as características físicas como base. Sendo assim, a proposta apresentada prevê substituir o sistema de Linnaeus por um novo, o PhyloCode (abreviação inglesa para "código filogenético”), em que as formas de vida seriam classificadas por ancestrais comuns e princípios de Darwin, ou seja, pela árvore genealógica molecular.
A mudança de nome de uma espécie seria apenas uma "correcção" e ocorreria nos casos em que o novo nome reflectisse o conhecimento adquirido até agora sobre as relações evolutivas. O debate sobre a adopção do PhyloCode contará com duas alas – uma de prós e outra de contras – e terá lugar na numa conferência na Universidade Yale.
CienciaHoje
2011-04-15
Actual divisão de espécies tem nomes latinos. |
Os cientistas envolvidos na descoberta de fósseis, micro-organismos, peixes, aves e outras criaturas assinalaram que têm dificuldades em dar nomes precisos, mas não há unanimidade na aposentadoria da norma que vigora há quase três séculos.
Segundo os que que são a favor da medida, a orientação tradicional desenvolvida há 275 anos pelo botânico sueco Carl Linnaeus não seria a mais correcta, atendendo ao volume actual de informações disponíveis sobre a biodiversidade.
O botânico utilizou uma divisão de espécies com nomes latinos, como o Homo sapiens para humanos, com grupos que têm as características físicas como base. Sendo assim, a proposta apresentada prevê substituir o sistema de Linnaeus por um novo, o PhyloCode (abreviação inglesa para "código filogenético”), em que as formas de vida seriam classificadas por ancestrais comuns e princípios de Darwin, ou seja, pela árvore genealógica molecular.
A mudança de nome de uma espécie seria apenas uma "correcção" e ocorreria nos casos em que o novo nome reflectisse o conhecimento adquirido até agora sobre as relações evolutivas. O debate sobre a adopção do PhyloCode contará com duas alas – uma de prós e outra de contras – e terá lugar na numa conferência na Universidade Yale.
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sexta-feira, 11 de março de 2011
Terra - Planeta Activo
Tsunami no Japão: os factos @Lusa
- Às 14h46, hora local (5h46 em Portugal), um sismo de magnitude 8.9 atingiu o nordeste do Japão
- O sismo provocou o tsunami: as ondas chegaram aos 10 m de altura e atingiram cidades costeiras do país- em alguns casos, a água avançou até cinco quilómetros para o interior.
- O alerta de tsunami foi lançado na região do Pacífico. Foram evacuadas algumas regiões do litoral das Filipinas e do Havai. Chegaram vagas do tsunami à costa Oeste dos EUA , no estado de Oregon, mas sem danos.
- O governo japonês declarou um alerta nuclear preventivo devido à subida da pressão num reactor da central nuclear de Fukushima
- Na praia de Sendai, uma das cidades mais afectadas, foram encontrados 300 corpos. Há muitos mais desaparecidos, sendo de prever um número elevado de vítimas.
http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/noticia/2011/03/entenda-o-terremoto-que-atingiu-o-japao.html
Os principais tsunamis no mundo nos últimos anos
Principais tsunamis registados desde o maremoto de Dezembro de 2004 na Ásia, uma das piores catástrofes naturais.
26 de Dezembro de 2004
SUDESTE ASIÁTICO
Um tremor submarino de magnitude 9,3 - o mais poderoso do últimos 40 anos -perto da ilha indonésia de Sumatra provocou um tsunami que chegou às costas de uma dezena de paises do Sudeste Asiático, causando a morte de 220.000 pessoas.
Na província indonésia de Aceh, onde o nível da água chegou a subir mais de 30 metros, morreram 168.000 pessoas. O maremoto propagou-se por centenas de quilómetros, até as Maldivas e Somália.
17 de Julho de 2006
INDONÉSIA
Um tremor submarino de magnitude 7,7 provocou um tsunami na costa sul da ilha de Java (654 mortos).
2 de Abril de 2007
ILHAS SALOMÃO
52 pessoas morreram num tsunami que afectou o oeste das Ilhas Salomão (sul do Pacífico). O maremoto, causado por um tremor de magnitude 8, destruiu 13 povoações costeiras.
29 de Setembro de 2009
SAMOA
Mais de 190 pessoas morreram nas ilhas Samoa e Tonga, assim como nas Samoa americanas, depois de terramoto de magnitude 8 que originou um tsunami.
27 de Fevereiro de 2010
CHILE
Um tremor e um tsunami consecutivo afetaram o centro-sul do Chile, deixando 555 mortos e desaparecidos, a maioria deles na região de Maule.
25 de Outubro de 2010
INDONÉSIA
Mais de 400 pessoas morreram num tsunami provocado por um tremor de magnitude 7,7 no arquipélago de Mentawai.
11 de Março de 2011
JAPÃO
Um tsunami de 10 metros de altura arrasou as costas de Sendai, nordeste do Japão, depois de um violento tremor de 8,9 de magnitude registado nas costas do arquipélago. Foram emitidos alertas praticamente em todas as costas do Pacífico, incluindo Austrália, América Central e do Sul.
- Às 14h46, hora local (5h46 em Portugal), um sismo de magnitude 8.9 atingiu o nordeste do Japão
- O sismo provocou o tsunami: as ondas chegaram aos 10 m de altura e atingiram cidades costeiras do país- em alguns casos, a água avançou até cinco quilómetros para o interior.
- O alerta de tsunami foi lançado na região do Pacífico. Foram evacuadas algumas regiões do litoral das Filipinas e do Havai. Chegaram vagas do tsunami à costa Oeste dos EUA , no estado de Oregon, mas sem danos.
- O governo japonês declarou um alerta nuclear preventivo devido à subida da pressão num reactor da central nuclear de Fukushima
- Na praia de Sendai, uma das cidades mais afectadas, foram encontrados 300 corpos. Há muitos mais desaparecidos, sendo de prever um número elevado de vítimas.
http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/noticia/2011/03/entenda-o-terremoto-que-atingiu-o-japao.html
Os principais tsunamis no mundo nos últimos anos
Principais tsunamis registados desde o maremoto de Dezembro de 2004 na Ásia, uma das piores catástrofes naturais.
26 de Dezembro de 2004
SUDESTE ASIÁTICO
Um tremor submarino de magnitude 9,3 - o mais poderoso do últimos 40 anos -perto da ilha indonésia de Sumatra provocou um tsunami que chegou às costas de uma dezena de paises do Sudeste Asiático, causando a morte de 220.000 pessoas.
Na província indonésia de Aceh, onde o nível da água chegou a subir mais de 30 metros, morreram 168.000 pessoas. O maremoto propagou-se por centenas de quilómetros, até as Maldivas e Somália.
17 de Julho de 2006
INDONÉSIA
Um tremor submarino de magnitude 7,7 provocou um tsunami na costa sul da ilha de Java (654 mortos).
2 de Abril de 2007
ILHAS SALOMÃO
52 pessoas morreram num tsunami que afectou o oeste das Ilhas Salomão (sul do Pacífico). O maremoto, causado por um tremor de magnitude 8, destruiu 13 povoações costeiras.
29 de Setembro de 2009
SAMOA
Mais de 190 pessoas morreram nas ilhas Samoa e Tonga, assim como nas Samoa americanas, depois de terramoto de magnitude 8 que originou um tsunami.
27 de Fevereiro de 2010
CHILE
Um tremor e um tsunami consecutivo afetaram o centro-sul do Chile, deixando 555 mortos e desaparecidos, a maioria deles na região de Maule.
25 de Outubro de 2010
INDONÉSIA
Mais de 400 pessoas morreram num tsunami provocado por um tremor de magnitude 7,7 no arquipélago de Mentawai.
11 de Março de 2011
JAPÃO
Um tsunami de 10 metros de altura arrasou as costas de Sendai, nordeste do Japão, depois de um violento tremor de 8,9 de magnitude registado nas costas do arquipélago. Foram emitidos alertas praticamente em todas as costas do Pacífico, incluindo Austrália, América Central e do Sul.
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SISMOS
O cagarro é a ave do ano em Portugal
SPEA promove conservação desta espécie
2011-03-10CienciaHoje
Por Marlene Moura
Características da ave:
Esta ave distingue-se pelo seu bico amarelo, dorso acastanhado e ventre branco. O seu chamamento é muito característico e está na origem do nome que lhe foi atribuído, podendo ser escutado durante a noite, quando regressam aos seus ninhos.
As cagarras podem viver em média 50 anos. Entre os cinco a oito anos de vida regressam a terra apenas para nidificar no mesmo local onde nasceram, passando, assim, praticamente toda a sua vida no mar. Esta espécie alimenta-se essencialmente de peixes, cefalópodes e crustáceos.Tem um som inconfundível e está de volta às zonas costeiras, principalmente dos Açores e Madeira.
O cagarro, também conhecido como pardela-de-bico-amarelo ou cagarra, foi escolhido como a Ave do Ano 2011, em Portugal, pelos sócios da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) – um sinal da sua importância e representatividade do estado dos nossos ecossistemas marinhos.
Ao nível da União Europeia, “as aves marinhas já estavam em foco há muito tempo por serem o grupo mais ameaçado do mundo”, segundo explicou, ao «Ciência Hoje», Pedro Geraldes, biólogo da SPEA e coordenador do projecto LIFE+, justificando a escolha da organização.
Esta é uma das poucas que nidifica no Continente, Açores e Madeira. Regressa nesta época do ano aos territórios de reprodução, depois de uma longa viagem pelo Atlântico Sul. O cagarro é uma ave marinha pelágica, ou seja, apenas vem a terra para nidificar, sobretudo em ilhas e ilhéus. Para tal, o seu habitat preferido são áreas de inclinação muito pronunciada com vegetação rasteira, em zonas de falésia fragmentada e de solo ligeiro, segundo um estudo apurado pela investigadora Eva Immler, mestranda da Universidade de Ciências Aplicadas Van Hall Larenstein.
O grande problema é a perda do seu habitat de nidificação, devido à “interacção com actos de pesca, à passagem de predadores, como ratos ou gatos e até formigas causam alguns problemas a esta espécie”, sustentou ainda o biólogo, acrescentando que “as aves mais pequenas e jovens não conseguem resistir”. Nas ilhas dos Açores e da Madeira, as luzes das zonas urbanas interferem igualmente causando o encadeamento das aves juvenis nos seus primeiros voos, sendo comum observá-las caídas. Muitas destas morrem, vítimas de atropelamento ou de predadores, quando não são socorridas.
150 ninhos artificiaisA SPEA, através de actividades, trabalha activamente para promover a sua conservação. No âmbito do projecto LIFE+ «Ilhas Santuário para as aves marinhas» – uma parceria da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar dos Açores, da Câmara Municipal do Corvo e da Royal Society for the Protection of Birds (RSPB) –, por exemplo, realiza desde 2009 uma série de acções destinadas a melhorar o habitat de nidificação desta e de outras espécies de aves marinhas na Ilha do Corvo e no Ilhéu de Vila Franca do Campo, na Ilha de São Miguel. A associação científica tem recorrido ao uso de ninhos artificiais para incentivar a cagarra a regressar ao seu habitat.
“Os mais de 150 ninhos artificiais colocados até à data são importantes para conseguir ter novas populações desta ave em zonas onde já nidificaram, mas foram abandonadas devido à predação dos seus ovos ou juvenis por mamíferos introduzidos pelo homem nas ilhas, como os ratos ou os gatos”, referiu o coordenador do projecto. Para além da avaliação de potenciais ameaças para a nidificação, outras das medidas são “a tentativa de erradicação de predadores” e de “plantas exóticas invasoras”, substituindo-as por plantas endémicas .
Estas aves, com estatuto Vulnerável segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, têm um chamamento peculiar e estridente, apenas possível de escutar nos Arquipélagos dos Açores – onde tem 65 por cento da sua população mundial –, Madeira e Berlengas. No entanto, também é possível ver esta ave de passagem ao longo da costa continental.
...
Este ano, para além dos ninhos artificiais instalados na Ilha do Corvo terem sido alvo de melhoramentos significativos, o esforço conjunto de uma equipa de investigadores internacionais tem trazido à mais pequena ilha dos Açores as mais recentes tecnologias que permitam atrair novos indivíduos para as recém-criadas áreas de nidificação para esta e outras espécies.
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quinta-feira, 3 de março de 2011
Serra de Aire, um autêntico queijo suíço
2011-03-01
Por André Antunes (J "J" C)*
Por André Antunes (J "J" C)*
* André Antunes, de 18 anos, é aluno do 12º ano da Escola Profissional Agricola Conde de S.Bento, em Braga
O mau tempo do dia 15 de Fevereiro obrigou a que o roteiro da visita de estudo arranjado pelo curso de gestão do Ambiente fosse um pouco alterado. O roteiro passou a incluir como ponto de paragem um lugar classificado como uma das 7 Maravilhas de Portugal; a sugestão foi visitar as famosas grutas de Mira de Aire.
É a maior gruta turística de Portugal com mais de 11 quilómetros de extensão conhecidos, apenas 600 metros estão abertos ao público. A profundidade máxima da visita é de 110 metros. Foi descoberta por quatro habitantes da vila de Mira de Aire que desceram para procurar água e só foi aberta ao público uns anos mais tarde.
Lá dentro a chuva cai, não das nuvens, mas, das pedras húmidas. A água infiltra-se nas fendas do calcário e escorre até á gruta onde depois se precipita para o chão da mesma. No seu interior a temperatura é amena todo o ano permitindo assim, mesmo em tempo de muito frio, que esta permaneça desejavel de se visitar. Da entrada até ao fim do percurso existem inúmeras escadas que proporcionam a oportunidade de que muitos ansiavam para conhecer o interior da terra, esta descida é feita na companhia de luzes e formas que espantam mesmo os menos admiráveis.
A gruta no seu todo, para além de ser um pólo turístico é também um pólo científico, sendo a visita acompanhada por pesquisadores ligados à geologia que lhe descobrem as entranhas e desvendam nomes para caracterizar as bizarras formas que são encontradas pelo caminho fora.
Do tecto da gruta descem estalactites, nascidas dos minerais dissolvidos na água que se infiltra na rocha, são esses mesmos minerais que fazem crescer as estalactites, o que sobra, pinga no chão e dá vida a outra estrutura cavernícola, as estalagmites. Estas crescem de baixo para cima, no entanto o processo é mais lento do que o das estalactites, à média de um milímetro por século.
A vida animal também é comum. Há registos de aranhas e enguias que foram avistadas por turistas. No entanto são pouco frequentes.
A aposta do curso nesta visita foi um mais-valia – “O espanto e excitação, não faltaram, gostei muito.”- afirmação proferida por um dos elementos do curso do 3º ano que não hesitou em expressar a sua opinião, que, no gera,l foi idêntica.
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Três raros tigres brancos nasceram em Lisboa
Conservar as espécies aumentando o índice de reprodução
2011-03-01
CienciaHoje
Três novos tigres-brancos, um dos animais mais raros e admirados na natureza nasceram no Jardim Zoológico de Lisboa. Estima-se que existam apenas entre cem e 130 tigres-brancos no planeta e todos eles se sob cuidados humanos. Em Portugal, com o nascimento destas novas crias, existem cinco.
O espaço mantém-se empenhado na conservação das espécies, aumentando o índice de reprodução que já é um dos mais elevados da Europa. Só em 2010 nasceram, em Lisboa, 113 animais de 47 espécies diferentes.
Há quem pense que são albinos; no entanto, os tigres-brancos não o são, nem representam uma subespécie de tigres, mas sim o resultado da expressão de um gene recessivo, quando ambos os progenitores são portadores do gene responsável pela cor clara da pelagem. A sua coloração é mais intensa no Inverno, como uma adaptação ao frio, fazendo sobressair os olhos azuis, o nariz rosado e o fundo branco cremoso com listas castanhas.
Os tigres-brancos são mais activos no crepúsculo e durante a noite. Caçam por emboscada e dependem mais da visão e da audição do que do olfacto. São solitários (excepto durante a época de acasalamento) e territoriais. A cor clara da pelagem não é concordante com a estratégia de caça por emboscada, que assenta na camuflagem, e compromete a sobrevivência destes animais no estado selvagem a ponto de, actualmente, só existirem sob cuidados humanos desenvolvendo hábitos próprios dessa condição. Os Tigres machos podem, em média, medir 2,50 metros, ter 90 centímetros de altura e pesar mais de 200 quilos. As fêmeas são ligeiramente mais pequenas e leves. Os tigres podem viver cerca de 20 anos, embora em cativeiro e com bons cuidados alimentares possam viver um pouco mais.O período de gestação destes animais é de 102 a 112 dias, após os quais nascem geralmente duas a três crias. Os filhotes são amamentados por três a seis meses e acompanham a mãe durante dois a três anos, aprendendo as técnicas de caça necessárias à sua sobrevivência futura como adultos solitários. Devido à sua pelagem de cor branca que não lhe confere a camuflagem adequada à sua sobrevivência no estado selvagem, os tigres-brancos foram, durante séculos, alvo da caça furtiva que levou à sua extinção na natureza.
O estatuto de conservação dos Tigres-brancos não está avaliado pela União Internacional para a Conservação da Natureza. São animais muito raros que não existem em estado selvagem, por isso, a reprodução destes animais em cativeiro, é fundamental para a sua sobrevivência.
Para celebrar o nascimento das três crias, o espaço promove o passatempo infantil “Um tigre, dois tigres, três tigres. Diz lá outra vez e começa a história por 'Era uma vez...”. Para participar neste passatempo, as crianças terão de escrever uma história original e criativa sobre as três novos tigre-brancos e enviar o texto para o Jardim Zoológico, até ao dia 27 de Março.
O tigre-branco, um dos animais mais raros da natureza. (Crédito: Carlos Moita Pedroso) |
CienciaHoje
Três novos tigres-brancos, um dos animais mais raros e admirados na natureza nasceram no Jardim Zoológico de Lisboa. Estima-se que existam apenas entre cem e 130 tigres-brancos no planeta e todos eles se sob cuidados humanos. Em Portugal, com o nascimento destas novas crias, existem cinco.
O espaço mantém-se empenhado na conservação das espécies, aumentando o índice de reprodução que já é um dos mais elevados da Europa. Só em 2010 nasceram, em Lisboa, 113 animais de 47 espécies diferentes.
Há quem pense que são albinos; no entanto, os tigres-brancos não o são, nem representam uma subespécie de tigres, mas sim o resultado da expressão de um gene recessivo, quando ambos os progenitores são portadores do gene responsável pela cor clara da pelagem. A sua coloração é mais intensa no Inverno, como uma adaptação ao frio, fazendo sobressair os olhos azuis, o nariz rosado e o fundo branco cremoso com listas castanhas.
Os tigres-brancos são mais activos no crepúsculo e durante a noite. Caçam por emboscada e dependem mais da visão e da audição do que do olfacto. São solitários (excepto durante a época de acasalamento) e territoriais. A cor clara da pelagem não é concordante com a estratégia de caça por emboscada, que assenta na camuflagem, e compromete a sobrevivência destes animais no estado selvagem a ponto de, actualmente, só existirem sob cuidados humanos desenvolvendo hábitos próprios dessa condição. Os Tigres machos podem, em média, medir 2,50 metros, ter 90 centímetros de altura e pesar mais de 200 quilos. As fêmeas são ligeiramente mais pequenas e leves. Os tigres podem viver cerca de 20 anos, embora em cativeiro e com bons cuidados alimentares possam viver um pouco mais.O período de gestação destes animais é de 102 a 112 dias, após os quais nascem geralmente duas a três crias. Os filhotes são amamentados por três a seis meses e acompanham a mãe durante dois a três anos, aprendendo as técnicas de caça necessárias à sua sobrevivência futura como adultos solitários. Devido à sua pelagem de cor branca que não lhe confere a camuflagem adequada à sua sobrevivência no estado selvagem, os tigres-brancos foram, durante séculos, alvo da caça furtiva que levou à sua extinção na natureza.
O estatuto de conservação dos Tigres-brancos não está avaliado pela União Internacional para a Conservação da Natureza. São animais muito raros que não existem em estado selvagem, por isso, a reprodução destes animais em cativeiro, é fundamental para a sua sobrevivência.
Para celebrar o nascimento das três crias, o espaço promove o passatempo infantil “Um tigre, dois tigres, três tigres. Diz lá outra vez e começa a história por 'Era uma vez...”. Para participar neste passatempo, as crianças terão de escrever uma história original e criativa sobre as três novos tigre-brancos e enviar o texto para o Jardim Zoológico, até ao dia 27 de Março.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Maior inventário de plantas do mundo
Pinus ponderosa Douglas ex C.Lawson Aljos Farjon |
CienciaHoje
2010-12-31
Botânicos britânicos e americanos criaram a lista de plantas mais ampla do mundo, com 1,25 milhão de denominações inventariadas. Este banco de dados, que pode ser consultado em http://www.theplantlist.org/, é considerado uma contribuição essencial para a preservação da flora global, pois contém os nomes científicos e comuns da maioria das espécies vegetais conhecidas, desde as ervas mais simples a legumes, passando pelas rosas, musgos e coníferas.
A "Plant List" comporta também links de publicações científicas relacionadas com as espécies em questão, para ajudar o trabalho de investigadores, tanto em botânica quanto em farmácia.
Segundo os cientistas do Royal Botanical Gardens (Kew Gardens), no Reino Unido, e do Missouri Botanical Garden, nos Estados Unidos, que elaboraram a lista, esta nova ferramenta é crucial para investigações, previsões e vigilância de programas de preservação das plantas no mundo inteiro.
"Sem os nomes correctos, a compreensão e a comunicação sobre a vida dos vegetais perder-se-iam num caos, custariam somas faraónicas, além de colocar vidas em perigo, no caso de plantas utilizadas em medicina", sublinham em comunicado.
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