segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Aula Prática - Estudo dos ciclos de vida das Plantas (Haplodiplontes)

Reino Plantae

Musgo - (Divisão - Bryophyta) Plantas Avasculares sem tecidos condutores

Tapete de musgos num muro perto da Zarco

Gametófito do Musgo (Lupa binocular )


 Esporófito do Musgo (cápsula- esporângio) à Lupa binocular



Ciclo de vida* de um Musgo

Características: haplodiplonte- meiose pré-espórica, com alternância de gerações, a geração gametófita (corresponde à haplofase - n) é autotrófica  mais desenvolvida e duradoira do que a esporófita (corresponde à diplofase - 2n); nestas plantas, o esporófita é dependente do gametófito do ponto de vista nutricional.

*Ciclo de vida de um ser decorre desde o momento em que se forma até ao momento em que produz descendentes.



 Feto - (Divisão - Tracheophyta) Plantas Vasculares com tecidos condutores

Polipodium sp.
Tufo de Polipódios num muro velho perto da Zarco

Folha  do Polipódio com esporângios (soros) vista à Lupa binocular

Esporângios do polipódio (Lupa Binocular 35X)

Esporângios do Polipódio observados ao M.O.

Esporos dentro do esporângio aberto 





Esporângios pedunculados e esporos ( em evidência o anel mecânico com células de paredes espessadas em U)








Esporo do polipódio  (M.O.600x)

(Fotos mclameiras)

Ciclo de vida de um Feto
Características: haplodiplonte* - meiose pré-espórica, com alternância de gerações, a geração esporófita (corresponde à diplofase - 2n) é autotrófica  mais desenvolvida e duradoira do que a gametófita (corresponde à haplofase - n); o gametófito do polipódio é monóico, autotrófico fotossintético também e independente do esporófito.


*Ciclo haplodiplonte -  Pelo facto de terem meiose ser pré-espórica, as plantas, apresentam um ciclo de vida com alternância de gerações que coincide com a alternância de fases nucleares, isto é, apresentam uma entidade multicelular diploide (2n - diplofase) - o esporófito, produtor de esporos que alterna com um gametófito, entidade multicelular haploide (n - haplofase) produtora de gâmetas. 

Ciclo de vida de um ser decorre desde o momento em que se forma até ao momento em que produz descendentes.




domingo, 16 de novembro de 2014

Fecundação Humana - "Vida no Ventre"


Partenogénese em cobras!


15-nov-2014 Greensavers
 
"A natureza tem coisas espectaculares: pela primeira vez na história da ciência, uma cobra fêmea da espécie Malayopython reticulatus engravidou sem ter relações sexuais com um macho.
Segundo conta o Planeta Sustentável, Thelma, de 11 anos, 90 quilos e seis metros, vivia no Zoo de Louisville com outra fêmea, Louise, e nunca havia tido contacto com machos. No Verão de 2012, ela pôs 61 ovos, o que não é anormal, uma vez que não é incomum que cobras tenham ovos inférteis.
Impressionados com a aparência dos ovos — geralmente os inférteis são murchos e sem cor, e aqueles tinham aparência saudável — a equipe do zoológico recolheu os ovos e colocou-os numa incubadora. Surpreendentemente, em Setembro de 2012 os filhotes começaram a nascer.
Quando todos já haviam trocado de pele, os resíduos resultantes foram submetidos a um teste de DNA na Universidade de Tulsa, em Oklahoma, Estados Unidos. Os pesquisadores concluíram que todos os seis bebés tinham sido fruto de uma concepção “imaculada”, sem contribuições genéticas de um macho.
A partenogênese*, processo de reprodução assexuada, ocorre em muitas plantas, insectos e até mesmo em vertebrados, como alguns tipos de lagartos. Mas este é o primeiro registo do caso entre a espécie Malayopython reticulatus, conhecida por ser a cobra mais comprida do mundo.
No caso de Thelma, uma porção de células chamadas polócitos fizeram o papel do esperma, fundindo-se com o óvulo e desencadeando o processo de divisão celular. Por isso, seus bebés têm apenas metade do seu material genético idêntico ao da mãe.
 
*Partenon  é o nome de um templo, erguido com o objetivo de prestar uma homenagem à deusa Atena, no século V a.C. na Acrópolis, uma montanha localizada no centro da cidade de Atenas, e cuja estrutura, apesar do tempo, conflitos e poluição, ainda se encontra preservada. A palavra Pártenon significa "a sala da virgem". (http://www.infoescola.com/grecia-antiga/partenon/)

Veja, abaixo, um vídeo sobre a história da cobra:


 


sábado, 15 de novembro de 2014

Por que motivo não se apanha legionella pela água da torneira?

Veja a resposta a esta e a mais 11 perguntas

2Há um surto de legionella que está a deixar o país em alerta. As autoridades de saúde já estão a tentar controlá-lo, mas a informação também é uma ferramenta de combate à doença. Sabe quais são os sintomas? A forma de transmissão? Os cuidados a ter? O Expresso, com a ajuda da subdiretora-geral da Saúde, Graça Freitas, dá-lhe as respostas."
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Legionella, a bactéria que assustou Portugal
Legionella, a bactéria que assustou Portugal
1. O que é a legionella?A legionella pneumophila é uma bactéria que pode provocar uma pneumonia grave, conhecida como doença dos legionários. Esta bactéria desenvolve-se em ambientes de água doce (naturais ou artificiais) e onde se libertam, com relativa facilidade, aerossóis (gotículas de água). Entre estes ambientes incluem-se equipamentos de refrigeração com água tépida (com temperaturas entre os 20º e os 45º), fontanários e aparelhos de aerossóis. Também pode ser encontrada em lagos, rios e reservatórios naturais, mas os pontos de maior disseminação são as torneiras de água quente e fria, chuveiros, jacuzzis, termas, entre outros, nos quais se verifique uma má manutenção dos aparelhos ou problemas na desinfeção da água. 
 
2. Quais os principais sintomas?
Existem dois tipos de sintomas. Os de primeira ordem são tosse seca, expetoração, febre (usualmente acima dos 39ºC), mal-estar, dores musculares e pontadas torácicas. Em alguns casos verifica-se ainda diarreia, vómitos e delírio. Mais tarde, e se a situação se complicar, os sintomas podem evoluir para pneumonia e infeções respiratórias. Nos casos mais graves, a doença pode inclusive provocar a morte.
 
3. O que fazer nos casos em que se registam alguns destes sintomas?
O período de incubação da infeção (desde que se inalam as bactérias até que surgem os primeiros sintomas) pode ir até dez dias. Em caso de dúvida, as pessoas devem contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24).
 
4. Como se transmite a legionella? Devo deixar de beber água da torneira?
A legionella pode ser transmitida através da inalação de aerossóis (gotículas de água) que contenham esta bactéria, que se aloja e desenvolve nos pulmões. No entanto, o contágio nunca ocorre pessoa a pessoa. As pessoas não devem ter receio de beber água ou cozinhar com água da torneira, uma vez que a infeção apenas se transmite através da inalação das gotículas de água (ou seja, aerossóis, e não vapor de água). No entanto, não deverá beber água colocando diretamente a boca na torneira, uma vez que pode haver inalação de gotas contendo partículas contaminadas.
 
5. Quem são as pessoas mais suscetíveis à bactéria?
A legionella atinge sobretudo as pessoas com um sistema imunitário mais debilitado. Assim, os adultos, principalmente os de idade superior a 50 anos, são aqueles que têm um maior risco de ser infetados com a doença dos legionários. Os homens têm duas a três vezes mais probabilidades de ser afetados pela bactéria. Fumadores, pessoas com diabetes, cancro ou outras doenças crónicas que debilitem o sistema imunitário têm também uma probabilidade maior.
 
6. As crianças podem estar em risco?
A legionella raramente atinge pessoas com idade inferior a 20 anos, uma vez que têm um sistema imunitário mais forte. Desta forma, é pouco provável que a legionella afete crianças. No entanto, as crianças imunodeprimidas tornam-se mais suscetíveis.
 
7. Existe tratamento para a doença dos legionários?
Esta é uma bactéria que pode ser fatal, mas existe tratamento disponível através de antibióticos.
 
8. Que cuidados devem ter as pessoas?
As pessoas podem levar uma vida normal. Ainda assim, algumas precauções devem ser tomadas. Podem beber água, mas deverão ter cuidado para não inalar partículas de água. Deverão adotar cuidados redobrados em locais públicos com desumidificadores, em jacuzzis, hidromassagens, fontes ornamentais com esguicho de água, piscinas, locais com refrigeração industrial e outros onde exista esse risco de inalação de aerossóis. No entanto, a subdiretora-geral da Saúde reforça que estes cuidados são apenas válidos durante estes dias de surto de legionella. 
 
9. Porque é que devemos evitar os duches? O banho de imersão é preferível?
As autoridades recomendam que se evite tomar banho por duche, sendo preferível o banho de imersão, onde a probabilidade de inalar aerossóis é bastante menor. Ainda assim, os duches podem ser utilizados se as pessoas adotarem alguns cuidados, que passam por afastar o chuveiro da cara e desinfetar os chuveiros uma vez por semana, mergulhando-os em água e lixívia durante 30 minutos. Já as crianças podem tomar banho com segurança, uma vez que muito raramente ganham esta infeção. Nas casas com termoacumuladores, a temperatura da água deve ser superior aos 75ºC, impedindo que a bactéria se desenvolva.
 
10. Há risco de este surto se propagar ao resto do país?
À partida não. De acordo com Graça Freitas, este é um fenómeno circunscrito a algumas regiões (à data desta edição, Vila Franca de Xira, Castelo Branco, Barreiro e Porto - os casos identificados nestas três últimas zonas estão todos relacionados com Vila Franca). Ainda assim, este é um surto mais preocupante que os anteriores, pela sua amplitude: até agora, já foram registados quatro mortos e mais de 180 infetados pela doença dos legionários.
 
11. Como é que este surto começou em Portugal?
Ainda não se sabe a origem deste surto. As autoridades estão a adotar várias medidas para perceber e relacionar os locais nos quais os doentes estiveram e adoeceram. Estão ainda a analisar os doentes e a água, de modo a detetar a bactéria. No entanto, neste momento o foco está mais nas medidas de atuação e controlo do que na identificação da origem. Há várias medidas de segurança que estão a ser adotadas: as autoridades de saúde estão a identificar e desinfetar vários pontos da rede pública de água, colocando cloro para conter a bactéria, e vários reservatórios e torres de refrigeração estão a ser encerrados por precaução. 
 
12. Quando é que a legionella foi descoberta?
A bactéria deve o seu nome ao contexto no qual foi descoberta. A doença foi identificada em 1977 pelo Centro Norte-Americano de Prevenção e Controlo de Doenças, um ano depois de um congresso de veteranos da Legião Americana num hotel em Filadélfia, nos Estados Unidos. Nessa conferência, mais de 180 participantes foram afetados por um surto de pneumonia grave e 29 morreram. Foi assim que, um ano mais tarde e quando foi descoberta, a bactéria ganhou o nome de legionella e a infeção que esta provoca ficaria conhecida como doença dos legionários. Chegou-se posteriormente à conclusão que a bactéria tinha sido transmitida pelo sistema de refrigeração central.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/por-que-motivo-nao-se-apanha-legionella-pela-agua-da-torneira-veja-a-resposta-a-esta-e-a-mais-11-perguntas=f897447#ixzz3J6WiTjAj

sábado, 8 de novembro de 2014

Células estaminais na descoberta de novos medicamentos


Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra
 
 
 
Células estaminais na descoberta de novos medicamentos é o último de uma série de seis vídeos.
Ver vídeo aqui

Consultar também: http://biozarco-mclameiras.blogspot.pt/search/label/Celulas%20Estaminais

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O que está na origem da epidemia do ébola?

"O vírus do ébola provocou mais mortes desde Dezembro de 2013 do que nas quatro décadas anteriores. As causas são várias ... continua aqui

VER vídeo_animação (muito esclarecedor)

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Poema sentido


Ser Professor é ser artista,
malabarista,
pintor, escultor, doutor,
musicólogo, psicólogo...
É ser mãe, pai, irmã e avô,
é ser palhaço, estilhaço,
espantalho, bagaço...
é ser ciência, paciência...
É ser informação,
é ser ação.
É ser bússola, é ser farol.
É ser luz, é ser Sol.
 
Incompreendido?... Muito
Defendido? Nunca.
O seu filho passou?
Claro é um génio.
Não passou?
O professor não ensinou.
 
 Ser professor...
É um vício ou vocação?
É outra coisa...
É ter nas mãos o mundo de
Amanhã.
 
(autor desconhecido)

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Castanheiros de Penedono

Ouriço com castanhas

Souto de castanheiros (Castanea sativa)

O castanheiro é uma árvore de folha caduca que pode atingir mais de um milhar de anos de idade. As suas folhas têm entre 10 a 20 centímetros, são dentadas, mais claras na página inferior e translúcidas quando trespassadas pela luz solar. Os seus frutos são as conhecidas e apreciadas castanhas.
Aos 8, 10 anos de idade, o castanheiro já dá fruto, no entanto só depois dos 20 é que a frutificação passa a ser um fenómeno regular. A sua produção mantém-se elevada mesmo quando já está em idade avançada (o que significa 600 anos de idade ou mais). Até aos 50 a 60 anos de idade, o seu crescimento é bastante rápido, retardando depois até ao fim da vida. Pode atingir os 45 metros de altura e a sua copa pode chegar aos 30 a 40 metros de diâmetro.
...
Regeneração/Reprodução
Ambos os tipos de castanheiro (bravo e manso) podem ser criados em viveiros e ambos nascem a partir do fruto - a castanha. A diferenciação dá-se por volta dos 3-4 anos de vida, quando para obter um castanheiro manso é necessário proceder à enxertia de um bravo.
No caso de se optar pela enxertia, ela tanto pode ser efectuada no viveiro como depois da plantação. Outra técnica utilizada na regeneração dos castanheiros é a da multiplicação vegetativa com estacaria de árvores previamente seleccionadas e resistentes às pragas.

ler mais aqui:
Castelo de Penedono

terça-feira, 28 de outubro de 2014

"Os peptídeos são um pouco como o esparguete..."

Investigadores descobrem como os micróbios constroem um poderoso antibiótico
CiênciaHoje
2014-10-27

"Pesquisadores relatam na revista Nature que fizeram um grande avanço na compreensão de como um poderoso antibiótico é feito na natureza. A descoberta resolve um mistério de décadas e abre novos caminhos de pesquisa em milhares de moléculas semelhantes, muitas dos quais são susceptíveis de serem clinicamente úteis.

Eles concentraram-se numa classe de compostos que inclui dezenas com propriedades antibióticas. A mais conhecida é a nisina, um produto natural do leite que pode ser sintetizado em laboratório e é adicionado aos alimentos como conservante. A nisina tem sido usada para combater patógenos de origem alimentar desde o final dos anos 1960."


ice cream spaghetti Os pesquisadores já conheciam a sequência do gene da nisina e eles podem ligar a cadeia de aminoácidos (chamada péptideo) que são codificados por esse gene. Mas o peptídeo sofre várias modificações na célula depois de ter sido feito, mudanças que lhe dão a sua forma final e função. Os pesquisadores têm tentado ao longo de mais de 25 anos entender como essas mudanças ocorrem.

Os peptídeos são um pouco como o esparguete, são muito flexíveis para fazer o seu trabalho ...",


continua aqui


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

"Exoma" em notícia

Exoma é a fração do genoma que codifica os genes.
O genoma humano é composto de 3 bilhões de bases (A, T, C e G), sendo que os genes compõem somente 1 a 2% do total (~30-60 milhões de bases). As regiões do DNA genômico que codificam os aminoácidos de cada gene são os exons, daí o termo "exoma".[1]
Cada vez mais o seqüenciamento do exoma é usado por pesquisadores e médicos para o diagnóstico de doenças genéticas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exoma

MITOSE


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O Controle do Ciclo Celular e a Oncogénese


"Apesar  de as células eucarióticas se dividirem seguindo os mesmos mecanismos , o ritmo e o momento são muito variáveis, dependendo do tipo de célula e de vários fatores ambientais. Em cada ser humano, vários milhões de células, por segundo, encontram-se em divisão, assegurando a sobrevivência do indivíduo. As células do fígado dividem-se, pelo menos, uma vez por ano, ao passo que algumas células do intestino e muitas células percursoras  do sangue dividem-se mais do que uma vez por dia. As hemácias e as fibras musculares perdem a capacidade de se dividirem quando atingem a maturidade. As células cancerosas, pelo contrário, dividem-se continuamente e de uma forma descontrolada. Na maioria das células, contudo ocorrem ciclos celulares com uma periodicidade que permite responder às necessidades do organismo. Daqui se depreende que o ciclo celular obedece a rigorosos mecanismos de controlo.
Os mecanismos de regulação do ciclo celular atuam fundamentalmente em três pontos, no final de G1, durante a Mitose e no final de G2."
  
 
  Fonte: Pag. 48: SILVA, A., e outros, (2008), Terra, Universo de Vida - 1ª Parte - Biologia 11ºano, Porto Editora, Porto.
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"Como sabemos, a interfase é um período de intensa atividade metabólica e de maior duração do ciclo celular. Algumas células, que não se dividem por mitose, mantêm-se permanentemente na interfase, estacionadas no período chamado G0.
Nas células que se dividem ativamente, a interfase é seguida da mitose, culminando na citocinese. Sabe-se que a passagem de uma fase para outra é controlada por fatores de regulação - de modo geral protéicos – que atuam nos chamados pontos de checagem do ciclo celular. Dentre essas proteínas, se destacam as ciclinas, que controlam a passagem da fase G1 para a fase S e da G2 para a mitose.
Se em algumas dessas fases houver alguma anomalia, por exemplo, algum dano no DNA, o ciclo é interrompido até que o defeito seja reparado e o ciclo celular possa continuar. Caso contrário, a célula é conduzida à apoptose (morte celular programada).
Outro ponto de checagem é o da mitose, promovendo a distribuição correta dos cromossomos pelas células-filhas. Perceba que o ciclo celular é perfeitamente regulado, está sob controle de diversos genes e o resultado é a produção e diferenciação das células componentes dos diferentes tecidos do organismo. Os pontos de checagem correspondem, assim, a mecanismos que impedem a formação de células anómalas.
 
A origem das células cancerosas está associada a anomalias na regulação do ciclo celular e à perda de controle da mitose. Alterações do funcionamento de genes controladores do ciclo celular, em decorrência de mutações, são relacionados ao surgimento de um câncer. Duas classes de genes, os proto-oncogenes e os genes supressores de tumor são os mais diretamente relacionados à regulação do ciclo celular. Os proto-oncogenes são responsáveis pela produção de proteínas que atuam na estimulação do ciclo celular, enquanto os genes supressores de tumor são responsáveis pela produção de proteínas que atuam inibindo o ciclo celular.
Dizendo de outro modo:
Os proto-oncogenes, quando ativos, estimulam a ocorrência de divisão celular e os genes supressores de tumor, quando ativos, inibem a ocorrência de divisão celular. O equilíbrio na atuação desses dois grupos de genes resulta no perfeito funcionamento do ciclo celular.
Mutações nos proto-oncogenes os transformam em oncogenes ( genes causadores de câncer). As que afetam os genes supressores de tumor perturbam o sistema inibidor e o ciclo celular fica desregulado, promovendo a ocorrência desordenada de divisões celulares e o surgimento de células cancerosas, que possuem as seguintes características:
  • são indiferenciadas, não contribuindo para a formação natural dos tecidos,
  • seus núcleos são volumosos e com um número anormal de cromossomos;
  • empilham-se sobre a outras em várias camadas, originando um aglomerado de células que forma um tumor. Se ficar restrito ao local de origem e for encapsulado, diz-se que o tumor é benigno, podendo ser removido;
  • nos tumores malignos, ocorre a metástase, ou seja, as células cancerosas abandonam o local de origem, espalham-se por via sanguínea ou linfática, e invadem outros órgãos. Esse processo é acompanhado por uma angiogénese, que é a formação de inúmeros vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição das células cancerosas.
 http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo11.php

Observação ao M.O. de células vegetais (meristema apical da raíz)

Meristema apical da raíz da cebola _100x (preparação definitiva)
Pormenor do tecido em divisão_400x (preparação definitiva)


 Divisão Celular-Figuras de Mitose em células do meristema radicular da cebola (turno 1)
(M.O.400x)
(Fotos mclameiras)

Protocolo experimental utilizado - Pag.45: SILVA, A., e outros, (2008), Terra, Universo de Vida - 1ª Parte - Biologia 11ºano, Porto Editora, Porto.

ver manual virtual areal editores

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

domingo, 12 de outubro de 2014

Colar os cromossomas no sítio certo

Exemplos de cromossomas com pontos extras de ligação, entre cromatídeos, em comparação com um cromossoma normal (à esquerda). Créditos: Raquel Oliveira (IGC), Shaila Kotadia (UCSC).

 Exemplos de cromossomas com pontos extras de ligação, entre cromatídeos, em comparação com um cromossoma normal (à esquerda). Créditos: Raquel Oliveira (IGC), Shaila Kotadia (UCSC).
  

Raquel Oliveira, do IGC, liderou estudo

 2014-10-09
CiênciaHoje
 
"Durante a divisão celular, os cromossomas adquirem a forma característica de X, com as duas moléculas de DNA (cromatídeos irmãos) unidos numa “região de ligação” central, que contém DNA muito compactado. Era até agora desconhecido se rearranjos na arquitetura típica de X poderiam perturbar a correcta separação dos cromossomas. Um novo estudo, liderado por Raquel Oliveira, do Instituto Gulbenkian de Ciência em colaboração com colegas da Universidade da Califórnia, Santa Cruz (EUA), mostra agora que a deslocação de segmentos específicos de DNA prejudica a correcta separação dos cromossomas.
Os resultados deste estudo, publicados agora na revista de acesso livre PLOS Biology*, levantam a hipótese de que rearranjos nos cromossomas envolvendo estas regiões, observados frequentemente em muitas células cancerígenas, podem induzir erros adicionais na divisão celular e por isso comprometer a estabilidade genética.

A chave para compreender este problema está na “cola” que mantém ligados os dois cromatídeos irmãos. Esta “colagem” ocorre pela acção de proteínas chamadas coesinas que estão normalmente concentradas na “região de ligação” compacta."

ler mais aqui

sábado, 11 de outubro de 2014

Jornadas de Reflexão_APPBG

Programa
Professores querem aproximar avaliações externa e interna em Biologia e Geologia
 
A Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia (APPBG) defendeu hoje que a avaliação dos alunos nos exames nacionais deve aproximar-se dos resultados obtidos na escola.
"Existe uma diferença assinalável entre a avaliação interna dos alunos nestas áreas, promovida pelas escolas, e a avaliação externa dos alunos, através dos exames", disse à agência Lusa o vice-presidente da associação, Nuno Santos.
Este dirigente falava a propósito das Jornadas da Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia, subordinadas ao tema "Metas, programas e exames nacionais de Biologia e Geologia -- Tendências e perspetivas", realizadas hoje, em Coimbra.
No encontro, em que participaram 160 docentes de todos o país, foi discutida "a discrepância, talvez exagerada", entre a avaliação efetuada nas escolas e a avaliação externa, através dos exames nacionais, salientou.
Importa que haja "articulação entre programas e exames", defendeu Nuno Santos, realçando a importância de professores de Biologia e Geologia, autores dos programas e responsáveis pela avaliação externa terem discutido este assunto durante todo o dia.
Nos trabalhos, que decorreram no auditório do Colégio da Rainha Santa Isabel, intervieram o presidente do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), Hélder Dinis de Sousa, e o diretor-geral da Direção Geral da Educação, Fernando Egídio Reis, entre outros convidados.
O programa incluiu a discussão dos resultados de dois inquéritos aos professores, efetuados pela APPBG, sobre a aplicação dos programas de Biologia e Geologia e sobre os exames nacionais.
A associação está empenhada "em fazer diminuir a diferença" entre a avaliação interna e a avaliação externa dos alunos, o que a levou a organizar este primeiro encontro de reflexão.
"O diálogo com a tutela é a única forma de avançar, para que essa discrepância desapareça", afirmou Nuno Santos.

Jorge Bonito -Coordenador da equipa autoral das metas curriculares de C. Naturais do E. Básico
Fernando Egídio Reis, Diretor-Geral, Direção Geral da Educação
Isabel Paiva, Professora aposentada

"A crise matrimonial entre Programas e Avaliação é bem mais grave do que pensava", dizia  hoje, o presidente do IAVE, aos professores presentes. 
(Fotos mclameiras)

Comunicações das Jornadas -  aqui (APPBG)

Codigo Genético


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Anomalias genéticas _ Mutações Génicas

}O genoma de um indivíduo pode sofrer alterações  designadas de mutações. Estas podem ocorrer quer nas células somáticas quer nas células da linha germinativa.
}As Mutações podem classificar-se em Mutações Cromossómicas (estruturais ou numéricas) e Mutações Génicas.
}As alterações do material genético podem ocorrer em diferentes cromossomas e condicionar diferentes fenótipos.
}Neste trabalho - Webquest- , o desafio é selecionar uma das anomalias génicas  propostas, ou outra, e sobre ela fazer uma pequena pesquisa.
 (Ver as orientações no Moodle).
 
Anomalias já selecionadas pelos alunos (11º1ª): 
  • Mutação CCR5 delta 32 (Mafalda e M. Inês)
  • Albinismo (J.P. e Lourenço)
  • Coreia de Huntington (J. Costa e G. Duarte)
  • "Doença dos pezinhos" (Sofia e Leonardo)
  • Distrofia muscular de Duchenne  (J. Dionísio e G. Ferreira)
  • Síndroma de Rett (Joana M. e Ana Filipa)
  • Diabetes insípida nefrogénica (Inês B. e B. Ramos)
  • Síndroma Ehlers Danlos  (Rui F. )
  • Daltonismo - (Tomás e Júlio)
  • Síndroma de Hunter (Eduardo e Joana C.)
 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Nobel da Química recompensa três pioneiros da “nanoscopia”

     www.público.pt/

O Prémio Nobel da Química foi atribuído a Eric Betzig, do Instituto Médico Howard Hughes (EUA), Stefan Hell, do Instituto Max Planck (Alemanha), e a William Moerner, da Universidade de Stanford (EUA), pelo “desenvolvimento da microscopia de super-resolução por fluorescência”...

Desde 1873 que se presumia que os microscópios ópticos não vêem para além de pequenas bactérias. Os laureados contornaram essa limitação ao ponto de conseguir ver moléculas individuais nas células vivas.

continua aqui

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A vida dupla da bactéria mais mortífera do planeta

"Ana Sousa Manso, uma cientista portuguesa a acabar o doutoramento na Universidade de Siena em Itália em parceria com a Universidade de Leicester no Reino Unido, é a primeira autora num estudo que identifica o mecanismo por detrás da capacidade infecciosa daquela que é a bactéria mais mortífera no planeta - a Streptococcus pneumoniae (vulgarmente chamada pneumococo). A descoberta, hoje publicada na revista Nature Communication, culmina quase 1 século de investigação desde que em 1933, se mostrou que a bactéria, capaz de causar pneumonia e meningites que matam milhões de pessoas por ano, podia também viver sem sintomas nas vias respiratórias humanas.Este artigo foi escrito por Catarina Amorim no âmbito de um projecto para a divulgação da ciência portuguesa "

continua aqui

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Replicação da molécula de DNA


"A enzima responsável pela síntese de DNA é a DNA polimerase. Em procariotas, encontramos 3 tipos de DNA polimerase: DNA pol I; DNA pol II e DNA pol III. Através de experimentação com mutantes bacterianos, sabe-se que DNA pol I tem papel representativo na correção de erros e que DNA pol III é a principal enzima para síntese de DNA (recentemente, duas novas polimerases, DNA pol IV e DNA pol V, ambas associadas à reparação de erros no DNA foram inseridas neste rol). Em eucariotas há um grande número de polimerases. Para replicação, são necessárias as polimerases alfa, delta e epsilon. A polimerase beta está associada a correção de erros e a polimerase gama é responsável pela replicação do DNA mitocondrial. Caracteristicamente as DNA polimerases apresentam atividade polimerásica 5´-3´ e atividade exonucleásica 3´-5´. Esta última assegura a correção de possíveis erros de pareamento durante a síntese de DNA. O sistema funciona pela competição dos sítios catalíticos: Como a afinidade do sítio polimerásico é maior que a do sítio exonucleásico, apenas quando o nucleotídeo alocado não realiza o pareamento adequado é possível removê-lo. Há, ainda, a atividade exonucleásica 5´-3´ exibida pela DNA polimerase I, que permite a remoção dos iniciadores e auxilia no reparo a erros identificados após a replicação."

ler mais aqui




O DNA não se replica sozinho

Para que o processo de replicação se inicie, é necessária a atuação de uma enzima, a helicase. A enzima liga-se à cadeia de DNA e desliza sobre esta, quebrando as ligações entre as duas cadeias de nucleótidos - ligações de hidrogénio - ficando então as duas cadeias de DNA separadas. Em seguida, os nucleotídeos livres existentes no núcleo ligam-se, por complementaridade de bases, à cadeia de DNA. De uma cadeia original de DNA formam-se duas. A replicação do DNA é o processo de auto-duplicação do material genético, mantendo o padrão de herança ao longo das gerações.
Cada cadeia do DNA é duplicada formando uma fita híbrida, isto é, a cadeia velha pareia com a cadeia nova formando um novo DNA; de uma molécula de DNA formam-se duas outras iguais a ela. Cada DNA recém formado possui uma das cadeias da molécula-mãe, por isso o nome semi-conservativa.
Ao mesmo tempo em que a helicase vai abrindo a molécula de DNA, outra enzima chamada polimerase liga um grupo de nucleotídeos que se pareiam com os nucleotídeos da molécula-mãe.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Replica%C3%A7%C3%A3o_do_DNA

Além da capacidade de duplicação, o DNA também é responsável pela síntese de outro ácido nucleico muito importante para a célula: o ácido ribonucleico ou RNA.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

É possível observar DNA a olho nu?


 Foto 1- O esmagamento permite a desagregação
 dos tecidos e paredes celulares


Foto 2- Filamentos de DNA na interface
 extrato de kiwi-etanol

Foto 3- DNA das células do Kiwi
(fotos mclameiras)

Os resultados e as explicações ...
 Assim que derramamos o etanol gelado no extracto de kiwi começam a notar-se filamentos brancos muito finos de DNA que se formam na interface entre as duas camadas (Foto 2).
Por que colocamos o detergente?
O detergente presente no líquido da louça ajuda a dissolver a bicamada lipídica que faz parte da membrana plasmática e das membranas dos organelos, incluindo o invólucro nuclear.

Por que colocamos o sal (NaCl )?
O cloreto de sódio permite a neutralização da carga negativa conferida ao DNA pelo grupo fosfato (Na+ liga-se ao grupo PO4-). Assim, impede-se a repulsão entre as moléculas de DNA, permitindo a sua agregação de modo a formar filamentos mais espessos e compridos, facilmente visíveis a olho nu. O sal ajuda ainda a manter as proteínas dissolvidas no líquido extraído, impedindo que elas precipitem com o DNA.
Por que colocamos o etanol?
O ADN não é solúvel em etanol (álcool etílico). Quando as moléculas são solúveis num dado solvente, dispersam-se nesse solvente e não são, portanto, visíveis. Por outro lado, quando as moléculas são insolúveis num dado solvente, agrupam-se, tornando-se visíveis. Quanto mais gelado estiver o álcool, menor é a solubilidade do DNA.
O DNA é menos denso que a água, posicionando-se na parte superior do filtrado. Quando se adiciona lentamente etanol ao filtrado os filamentos de DNA ascendem lentamente na camada do etanol, surgindo mais próximo da superfície (Foto 3).
A formação de bolhas de ar devido ao "choque térmico" ajuda nessa ascensão. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A descoberta da estrutura do DNA (1953)


DNA - Dupla hélice

História

"Quando, em abril de 1953, James Watson e Francis Crick publicaram na revista Nature um pequeno artigo de uma página descrevendo a estrutura da molécula de DNA, talvez não tivessem ideia dos rumos que tomaria a biologia dali em diante. Cinquenta anos depois, ambos seriam testemunhas da conclusão do sequenciamento do genoma humano, considerado por muitos como o maior feito científico dos últimos cem anos.
Watson e Crick assistiram também à descoberta de formas de intervir no DNA, que levaram à criação de organismos geneticamente modificados, programados para produzir proteínas de interesse médico ou económico: o segredo da vida nunca esteve tão próximo. Da mesma forma, o estudo do DNA conservado em fósseis revolucionou a paleontologia ao reconstruir com detalhes inéditos a história do surgimento da espécie humana e de sua dispersão pelo globo.O prémio Nobel em medicina foi proferido aos três cientistas que trabalharam juntos para obter a molécula de DNA."


 James Watson, Francis Crick e  Maurice Wilkins - Nobel de medicina/fisiologia em 1962 "pela descoberta da estrutura do DNA"
 
James Watson Biography Photo

"James Watson conta a historia engraçada e franca de como ele e seu colega investigador, Francis Crick, descobriram a estrutura do DNA."




Comparação entre as moléculas dos dois principais Ácidos Nucleicos:

 RNA e DNA

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

terça-feira, 23 de setembro de 2014

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Como criamos proteínas?

Quero Saber (revista nº 21 - Junho 2012)
Consultar na Bibliozarco

 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Novas espécies de animais marinhos em forma de cogumelo

Biólogos dinamarqueses descreveram recentemente na revista online PLoS ONE duas misteriosas novas espécies de animais marinhos em forma de cogumelo, que não pertencem a nenhum dos filos (grandes grupos que compõem o sistema científico de classificação) do reino Animalia.
 ...
Apesar das semelhanças com as medusas (filo Cnidaria) e as água-vivas-de-pente (filo Ctenophora) os dois organismos não partilham as suas características distintivas, por exemplo os cnidócitos dos Cnidários e os cílios (filamentos) dos Ctenóforos, referem os autores no artigo científico.
notícia completa AQUI

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Exame de Biologia e Geologia .2ª Fase _ parecer da APPBG

Parecer acerca da Prova de Exame Nacional do Ensino Secundário - Prova Escrita de Biologia e Geologia 702 - 2ª Fase 2014

"Globalmente, a prova apresenta-se equilibrada, balizada pelos programas homologados da disciplina, assim como bem articulada com a informação-exame divulgada pelo IAVE, I.P..

Registamos igualmente um correto equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia, na diversidade dos conteúdos avaliados, seja de 10/11º ano, seja nos seus diversos temas, assim como a avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental.

Apesar de manter a tendência positiva, já identificada na prova da primeira fase, no que concerne ao maior grau de adequação e equilíbrio relativamente ao programa e às aprendizagens dos alunos e à melhoria da conceção, da estrutura geral e da formulação dos itens, esta prova apresenta um nível interpretativo mais elevado, incidindo em conteúdos e conceitos mais específicos, que elevam o nível de dificuldade geral da prova.

Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação, são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito das questões.

Em relação aos itens propriamente ditos, alguns suscitam a nossa reflexão/comentário:

Grupo II - o suporte documental destaca-se pela sua maior extensão e complexidade, que mobiliza uma análise interpretativa significativamente mais elaborada, com alguma terminologia menos adequada ao programa e aprendizagens dos alunos ("radiância", "emergiram") e que não está suficientemente explícita nos documentos.

Grupo II, item 2 - a formulação inclui a opção "presença ou ausência de endossimbiontes", identificada como resolução do item. Porém, tal opção refere-se a um resultado experimental, dado que a presença de endossimbiontes é uma consequência da ausência de antibióticos, não constituindo, em si, uma condição diretamente manipulável no protocolo, como é próprio de uma variável independente. Assim, a resolução do item é possível embora num contexto de menor rigor científico.

Grupo III, item 8 - a utilização do termo "litologias" no enunciado, ao requerer a sua equivalência a produtos vulcânicos como escoadas e piroclastos, não se revela adequada, considerando que pode remeter o aluno para a identificação de rochas (litologias) que não se encontram expressas no documento."

A Direção Nacional da APPBG (Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia)
 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Resultados de Exames 1ª Fase

Como era esperado a média de Biologia e Geologia subiu...

"Aumento da classificação média em 13 disciplinas""Na avaliação dos resultados, o MEC aponta que as classificações da 1.ª fase dos exames finais nacionais "evidenciam, na generalidade, uma melhoria relativamente aos anos anteriores".
 
Globalmente, ainda segundo o MEC, registou-se um aumento da classificação média em 13 disciplinas e uma redução nas restantes, com subidas das notas médias a Biologia e Geologia, com 10,7 (8,1 em 2013), e uma descida significativa nas reprovações nos exames, de 16% no ano passado, para 8% este ano. 
 
Também na disciplina de Português se verificou uma subida da nota média, com 10,7 (8,9 em 2013) e uma descida igualmente significativa das reprovações no exame, de 10% no ano passado, para 5% este ano. 
 
A Física e Química A, embora a média tenha subido - de 7,8 em 2013, para 8,8 este ano -, continua negativa, e as reprovações desceram de 24% para 19%, mantendo-se uma das disciplinas com mais "chumbos", tal como a Matemática.
 
Em Geometria Descritiva A, a média foi negativa (9,9), registando uma ligeira descida em relação ao ano passado, que tinha sido positiva (10,2), e as reprovações subiram de 13% para 14%.  "
 
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