domingo, 22 de março de 2015

A Pegada Hídrica

  
S. Pedro do Sul (Foto-mclameiras)
 A água que gastamos mas não vemos                                                              

Há uma “água invisível” necessária para garantir tudo o que consumimos ou produzimos. É a pegada hídrica. Eis as contas para alguns produtos do dia-a-dia, feitas pela Water Footprint Network Infografia/Multimedia/Publico.PT



Qual o estado da Água em Portugal?
...a Quercus faz uma síntese do estado da água em Portugal, com base na recente publicação do Relatório do Estado do Ambiente em Portugal (REA 2014, APA), apontando ainda algumas das principais questões para o futuro próximo.
aqui
 

sábado, 14 de março de 2015

Dia 20 de março vai acontecer um Eclipse Solar



No próximo dia 20 de Março a Europa vai pode ver um eclipse solar. Porém, o eclipse só será total para quem estiver no extremo norte do Atlântico, nas Ilhas Faroé, Svalbard e na região Árctica.
Em Portugal, o eclipse vai ser parcial em todo o território e os melhores locais para ver o eclipse são as ilhas do Corvo e das Flores, no arquipélago dos Açores, onde 77% do Sol vai ficar coberto pela Lua.
De acordo com os mapas disponibilizados pelo Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), a percentagem de cobertura diminui à medida que descemos em latitude. Em Lisboa, por exemplo, a sombra da Lua vai cobrir 73% da superfície solar.

O eclipse vai durar cerca de duas horas, com início às 8h00, ponto máximo às 9h00 e término às 10h00. O OAL recorda que a observação do Sol neste horário pode ser perigosa, sublinhando a obrigatoriedade de usar filtros solares e tempos de observação curtos.
O último eclipse solar visível de Portugal ocorreu em 1999 e foi muito semelhante em termos de percentagem do Sol coberta. O eclipse do dia 20 ocorre no mesmo dia em que este ano se regista o Equinócio da Primavera.

 Prevenção de efeitos de observação do eclipse do Sol
 
Segue, a informação da DGESTE (Direção Geral da Educação) considerada relevante, para seu conhecimento.
  
REGRAS
RESTRITAS A SEREM CUMPRIDAS
 
1.ª regra: NUNCA observar o sol diretamente sem filtros solares oculares* (vulgo “óculos do eclipse”).

2.ª regra: NUNCA usar óculos escuros, vidros negros de fumo, películas ou negativos fotográficos, radiografias, disquetes, CDs, DVDs, filtros de gelatina, polaroides, filtros Wratten e folhas de alumínio na observação do Sol. Não é igualmente recomendável o uso de quaisquer filtros de soldador abaixo do #14.

3.ª regra: NUNCA usar os filtros solares oculares combinados com binóculos, câmaras fotográficas, telescópios ou outros instrumentos óticos. Veja aqui a razão. Estes filtros solares SÓ devem ser usados para observação ocular direta, fazendo intervalos frequentes para descanso, a fim de o olho não aquecer demasiado.
4.ª regra: NUNCA colocar os filtros solares na ocular do instrumento ótico, ou seja, na lente onde se espreita para ver através dos binóculos ou telescópio. Nesta situação o filtro solar derrete, deixando entrar intensidade suficiente para queimar a retina.

 5.ª regra: NUNCA fazer uso dos filtros solares oculares já utilizados ou que estejam guardados, antes de os testar adequadamente, pois podem ter microfuros, arranhões ou imperfeições que deixem passar mais radiação do que a permitida. Lembre-se de que a queimadura do olho é indolor, pelo que o perigo associado é enorme e arrisca assim a sua saúde. Antes de usá-los, deve testar a sua segurança, olhando através deles para uma luz muito forte (e próxima) em casa, e procurando falhas, furos e riscos.

6.ª regra: NUNCA exceder a observação contínua com óculos de proteção especial por períodos de mais de 30 segundos, fazendo sempre intervalos de 3 minutos de descanso. Evita-se, desta forma, a acumulação de calor na retina.


IMPORTANTE lembrar que o aquecimento da retina não é sentido tal como se sente o aquecimento da pele, uma vez que a queimadura da retina é INDOLOR! Se prolongar demasiado a observação, a retina aquece sem se aperceber e pode causar lesões irreversíveis, incluindo a cegueira parcial ou total. Além disso, evita-se que o filtro aqueça em demasia, reduzindo a possibilidade de deteriorar o seu plástico.

 *Os filtros solares oculares, ou óculos do eclipse, são vendidos nalgumas lojas de material astronómico ou em revistas de astronomia (estrangeiras), nestas ocasiões. Devem ter marca CE obrigatória, cumprindo a Norma Europeia EN 169/1992 e a Diretiva Europeia CEE 89/686.

DGESTE



sexta-feira, 13 de março de 2015

Bióloga portuguesa na final mundial do prémio Yves Rocher


A bióloga Milene Matos, da Universidade de Aveiro, é uma das quatro finalistas do Prémio Internacional Terre de Femmes, organizado pela Fundação Yves Rocher. A bióloga foi reconhecida pelo seu trabalho de preservação da Biodiversidade na Mata do Buçaco e foi a vencedora portuguesas do prémio Terre de Femmes, atribuído a 3 de Março.
A votação online para o Prémio do Público realiza-se em www.terredefemmes.org/pt e decorre até 20 de Março – o Grande Prémio Internacional da Fundação será entregue numa cerimónia a realizar em Paris a 2 e 3 de Abril.

Não há limite para a criatividade do Homo sapiens

 
 

quinta-feira, 12 de março de 2015

Grupo de cidadãos vai remover chorão da Lagoa dos Salgados

 
 
  
A Lagoa dos Salgados, no Algarve, vai receber uma actividade de remoção de chorão levada a cabo pela SPEA, Quercus, A Rocha e a Plataforma dos Amigos da Lagoa dos Salgados, com o apoio da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e do Município de Silves. A actividade está planeada para o próximo 15 de Março, entre as 9h30 e as 18h.
A actividade decorrerá durante o período da manhã e irá consistir na remoção manual do chorão-das-praias Carpobrotus edulis, espécie invasora já abundante na margem sul da lagoa e no sistema dunar. Qualquer pessoa se pode inscrever.
Da na parte da tarde, explica a organização, será dinamizada uma observação de aves, actividade acompanhada por especialistas conhecedores da lagoa.
“Esta actividade demonstra o interesse e preocupação das pessoas com a conservação da lagoa dos Salgados”, explicou Domingos Leitão, coordenador do Departamento Terrestre da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).
A remoção do chorão é relevante porque se trata de uma espécie fortemente invasora, que compromete o crescimento das plantas nativas, reduzindo o valor natural das áreas que ocupa.

continua aqui

Tetra Pak e Compal desafiam escolas a participarem em concurso para proteger florestas


http://greensavers.sapo.pt/2015/03/09/tetra-pak-e-compal-desafiam-escolas-a-participarem-em-concurso-para-proteger-florestas/

“Arma de Instrução Massiva”

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Artista cria tanque de guerra que combate a ignorância ao distribuir livros gratuitos

sexta-feira, 6 de março de 2015

A pérola não é um mineral


Oyster


A pérola não é um mineral, já que se trata de um produto segregado por um animal, sendo, portanto, orgânico. 

     Uma pérola é um material orgânico duro e geralmente esférico produzido por alguns moluscos, as ostras, em reação a corpos estranhos que invadem o seu organismo, como vermes ou grãos de areia.
       As pérolas são produzidas por moluscos que vivem tanto em águas salgadas como em águas doces. Estes organismos constituídos por uma concha formada por duas partes (valvas), pertencem à classe dos bivalves.
As pérolas, ao contrário da maioria dos minerais, não necessitam de lapidação ou polimento para revelarem a sua beleza e poderem ser utilizadas em joalharia.

perola 

"As pérolas são uma ferida curada."
 
Como se formam as pérolas?
 
Segundo alguns autores, o processo natural de formação da pérola tem início quando uma substância estranha – um grão de areia, por exemplo – se deposita no interior do bivalve, causando-lhe uma irritação, que desencadeia uma reação para tentar isolar o "invasor", que inclui a produção de uma secreção que recobre o corpo estranho. Esta secreção é constituída por nácar, composto quase exclusivamente por carbonato de cálcio (sob a forma de cristais de aragonite) e por uma substância proteica denominada conchina. Os cristais de aragonite dispõem-se em camadas finas e concêntricas sobrepostas com a conchina e é esta estrutura que produz o brilho especial das pérolas dito de nacarado. No entanto, alguns investigadores sugerem outras causas para a formação das pérolas, nomeadamente alterações fisiológicas que conduzem à produção do nácar.
 
Cultura
"As pérolas também podem ser obtidas de forma artificial, através de cultivo, para isso, insere-se no interior da ostra perlífera, entre o manto e a concha, um objeto minúsculo, causando uma pequena inflamação. É o envolver desse objeto com sucessivas camadas de madrepérola que forma a pérola."  continua
  
As pérolas de cultura de água doce provêm quase todas do mexilhão da espécie Hyriopsis schlegeli, que com 15 anos pode atingir os 30 cm de comprimento e os 20 cm de largura. Na China a taxa de crescimento destes mexilhões é muito rápida; em 5 ou 6 meses atingem os 7 a 9 cm e estão prontos a serem “cultivados”.
O processo de cultura, embora semelhante ao de água salgada, é feito geralmente sem a introdução de um núcleo rijo; 95 a 98% das pérolas de água doce não são nucleadas. Dependendo do tamanho do mexilhão podem ser inseridos 20 a 60 pedaços de tecido (de outros moluscos), em cada um. Posteriormente, e tal como acontece com as ostras, são introduzidos na água, no seu meio ambiente natural e é só esperar. Ao fim de três anos cerca de 30% das pérolas atingiram os 7mm e ao fim de quatro anos perto de 80% das pérolas têm 7mm ou mais.