Um grupo de investigadores da Universidade do Kansas (EUA), em colaboração com uma equipa do departamento de Geologia, da Universidade do Nordeste, em Shenyang (China), descobriu um venenoso dinossauro estreitamente aparentado com aves primitivas. O estudo foi publicado na última edição da «Proceedings of the National Academy of Sciences» (PNAS), esta semana.
Este predador pré-histórico camuflava-se entre as ramagens e surpreendia as presas, imobilizando-as com o seu veneno através de uma mordidela; depois, devorava-as enquanto estas se encontravam em estado de choque.
Segundo os investigadores referiram na página online da instittuição, o Sinornithosaurus (também conhecido como ‘lagarto-ave chinês’), por ser tão semelhante com os primeiros ‘pássaros’, converte-se na primeira espécie na linha de evolução das aves actuais e próximo do veliciraptor.
continua...
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Sismo de magnitude 6,0 foi o maior desde 1969
A terra tremeu hoje na Península Ibérica e em Marrocos, exactamente às 01:37:47h, numa intensidade de 6,0 na escala de Richter, segundo o Instituto de Meteorologia de Portugal. Não há danos a registar.
De acordo com dados do Instituto de Meteorologia de Portugal, o sismo que foi sentido esta madrugada em toda a Península Ibérica registou 6,0 graus na escala de Richter (num total de 10), uma intensidade considerada média.
De acordo com o responsável do IM, Adérito Serrão, "o sismo desta madrugada é o maior registado desde 1969", a cerca de 100 quilómetros do Cabo de São Vicente, no Algarve, mas "sem problemas a registar", reforçou.
O sismólogo Fernando Carrilho afirmou, por seu lado, que as "réplicas são normais" e que "tendem a diminuir quer em intensidade, quer em intervalos de tempo".
O sismo foi registado pela rede de 40 equipamentos distribuídos por todo o território nacional, e teve uma "duração aproximada de três minutos", concluiu o sismólogo.
De acordo com o European-Mediterranean Seismological Centre (Centro Sismológico Euro-Mediterrânico) e do U.S. Geological Survey (USGS, o instituto de geologia norte-americano), o abalo deu-se exactamente às 01:37:47h e teve uma magnitude um pouco mais baixa do que a avaliada pelo Instituto de Meteorologia: 5,7 na escala de Richter.
Já o Instituto de Sismologia de Espanha avaliou em 6,3 na escala de Richter a intensidade do abalo sísmico.
Oito réplicas de fraca intensidade
Sem danos a registar
Contactada pelo DN.pt, a Protecção Civil afirma não ter registo de danos pessoais ou materiais. As chamadas recebidas foram apenas para dar conta da ocorrência do sismo e não foram registados quaisquer pedidos de ajuda.
O DN disponibiliza testemunhos dos seus leitores sobre o sismo, no artigo relacionado "Leitores do DN relatam o sismo".
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SISMO em Portugal
A falha de São Vicente e o risco sísmico em Portugal
Epicentro a 185 km de Faro
Sismo de magnitude 6,0 foi o maior desde 1969 (VÍDEO)
por DN.PT17 Dezembro 2009
Sismo em Portugal
A falha de São Vicente e o risco sísmico em Portugal
por Filomena Martins17 Dezembro 2009
Portugal não é um País de risco sísmico elevado. Mas já registou na sua história um dos maiores e mais devastadores sismos registados da história, o de 1755.
A maioria dos cientistas calcula que a nossa área de maior actividade sísmica fica, como agora aconteceu, a sudoeste do cabo de São Vicente, na região do Banco do Gorringe. Foram lá que se situaram os epicentros dos maiores sismos do País, entre eles os de 60-63aC, 1033, 1356 e 1755.
O banco do Gorringe é um fragmento de crosta do oceano, que resta desde o período do Cretácico Inferior. Surgiu de planícies no fundo do mar a mais de 5 000 m de profundidade. Esta falha regista deslocamentos verticais, conhecido como mecanismo de subducção entre duas placas tectónicas (as placas em cima das quais se move a crosta terrestre) da placa africana pela placa euro-asiática.
O último grande sismo que provocou danos no território português foi o de 28 de Fevereiro de 1969, com epicentro nesta zona do banco de Goringe e magnitude entre 6,5 e 7,5.
O epicentro do sismo de 1755 (o mais destruidor que afectou território nacional, e considerado com um dos mais energéticos a nível mundial, com magnitude estimada em 8,75) terá tido também o seu epicentro no Banco do Gorringe. Há contudo cientistas e estudos recentes que, com base no tsunami que destruiu Lisboa, falam na possibilidade de se ter registado um movimento múltiplo nas falhas tectónicas: Goringe e placa do vale do Tejo.
Seja como for, o sismo de hoje é, segundo as regras da sismologia, um bom sinal: acaba de registar-se uma significativa de libertação de energia acumulada com a movimentação das placas, o que reduz as hipóteses de acontecer um grande sismo nos próximos tempos. Mas os sismos são impossíveis de prever.
Sismo de magnitude 6,0 foi o maior desde 1969 (VÍDEO)
por DN.PT17 Dezembro 2009
Sismo em Portugal
A falha de São Vicente e o risco sísmico em Portugal
por Filomena Martins17 Dezembro 2009
Portugal não é um País de risco sísmico elevado. Mas já registou na sua história um dos maiores e mais devastadores sismos registados da história, o de 1755.
A maioria dos cientistas calcula que a nossa área de maior actividade sísmica fica, como agora aconteceu, a sudoeste do cabo de São Vicente, na região do Banco do Gorringe. Foram lá que se situaram os epicentros dos maiores sismos do País, entre eles os de 60-63aC, 1033, 1356 e 1755.
O banco do Gorringe é um fragmento de crosta do oceano, que resta desde o período do Cretácico Inferior. Surgiu de planícies no fundo do mar a mais de 5 000 m de profundidade. Esta falha regista deslocamentos verticais, conhecido como mecanismo de subducção entre duas placas tectónicas (as placas em cima das quais se move a crosta terrestre) da placa africana pela placa euro-asiática.
O último grande sismo que provocou danos no território português foi o de 28 de Fevereiro de 1969, com epicentro nesta zona do banco de Goringe e magnitude entre 6,5 e 7,5.
O epicentro do sismo de 1755 (o mais destruidor que afectou território nacional, e considerado com um dos mais energéticos a nível mundial, com magnitude estimada em 8,75) terá tido também o seu epicentro no Banco do Gorringe. Há contudo cientistas e estudos recentes que, com base no tsunami que destruiu Lisboa, falam na possibilidade de se ter registado um movimento múltiplo nas falhas tectónicas: Goringe e placa do vale do Tejo.
Seja como for, o sismo de hoje é, segundo as regras da sismologia, um bom sinal: acaba de registar-se uma significativa de libertação de energia acumulada com a movimentação das placas, o que reduz as hipóteses de acontecer um grande sismo nos próximos tempos. Mas os sismos são impossíveis de prever.
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quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Sismo de magnitude 6 nos Açores
Um sismo de magnitude 6 na escala de Richter foi registado esta quarta-feira no Oceano Atlântico a 450 km da ilha das Flores, nos Açores. De acordo com o Instituto de Geofísica norte-americano o sismo foi registado às 18h44.
Ver ainda: Os terramotos
A constituição da Terra, as placas tectónicas, as escalas dos sismos
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
«Ardi», a nova antepassada humana
'Ardi'
Fóssil de antepassado humano revelado
Fóssil de antepassado humano revelado
Catalogação do esqueleto encontrado na Etiópia demorou 17 anos, mas esta pode ser a chave para compreender melhor a evolução humana.
Tem 4,4 milhões de anos, chama- -se Ardipithecus ramidus e pode ser mais um dos antepassados do homem, diz a equipa de investigadores da Universidade da Califórinia que estudou o fóssil na Etiópia.
Apesar de não estar directamente na linha evolutiva do homem, o Ardi ( nome dado ao esqueleto parcial de uma fêmea) oferece novas informações sobre a forma como a espécie humana evoluiu do antepassado que partilha com o chimpanzé, dizem os investigadores.
O fóssil do Ardipithecus ramidus foi encontrado pela primeira vez na Etiópia em 1992, mas foram precisos mais 17 anos para compreender a sua importância. A equipa internacional recolheu ossos importantes, como o crânio com dentes, braços, mãos, pélvis, pernas e pés. Também foram encontrados outros fragmentos de osso que pertencem a 36 indivíduos diferentes, incluindo jovens, machos e fêmeas.
"Demoramos muitos anos a limpar os ossos no Museu Nacional da Etiópia e depois a restaurar o esqueleto para as suas dimensões e forma original", diz Tim White, da Universidade da Califórnia, citado pela BBC, que demorou algum tempo a "comparar os fósseis com outro encontrados em África".
Algumas das características do animal são próprias do homem moderno (caminhava em dois pés) mas outras são encontradas no chimpanzé (tinha os pés chatos o que não lhe permitia percorrer longas distâncias). "Este não é um fóssil qualquer. Não é um chimpanzé. Não é um humano. Mostra-nos como costumávamos ser", terminou.
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1378589
A investigação revela que ao contrário do que se pensava, não há um antepassado comum com o chimpanzé.
http://diario.iol.pt/artmedia.html?id=1093119&pagina_actual=1&tipo=2&mul_id=13170172
Tem 4,4 milhões de anos, chama- -se Ardipithecus ramidus e pode ser mais um dos antepassados do homem, diz a equipa de investigadores da Universidade da Califórinia que estudou o fóssil na Etiópia.
Apesar de não estar directamente na linha evolutiva do homem, o Ardi ( nome dado ao esqueleto parcial de uma fêmea) oferece novas informações sobre a forma como a espécie humana evoluiu do antepassado que partilha com o chimpanzé, dizem os investigadores.
O fóssil do Ardipithecus ramidus foi encontrado pela primeira vez na Etiópia em 1992, mas foram precisos mais 17 anos para compreender a sua importância. A equipa internacional recolheu ossos importantes, como o crânio com dentes, braços, mãos, pélvis, pernas e pés. Também foram encontrados outros fragmentos de osso que pertencem a 36 indivíduos diferentes, incluindo jovens, machos e fêmeas.
"Demoramos muitos anos a limpar os ossos no Museu Nacional da Etiópia e depois a restaurar o esqueleto para as suas dimensões e forma original", diz Tim White, da Universidade da Califórnia, citado pela BBC, que demorou algum tempo a "comparar os fósseis com outro encontrados em África".
Algumas das características do animal são próprias do homem moderno (caminhava em dois pés) mas outras são encontradas no chimpanzé (tinha os pés chatos o que não lhe permitia percorrer longas distâncias). "Este não é um fóssil qualquer. Não é um chimpanzé. Não é um humano. Mostra-nos como costumávamos ser", terminou.
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1378589
A investigação revela que ao contrário do que se pensava, não há um antepassado comum com o chimpanzé.
http://diario.iol.pt/artmedia.html?id=1093119&pagina_actual=1&tipo=2&mul_id=13170172
Um esqueleto de uma fêmea de hominídeo primitivo que viveu há 4,4 milhões de anos demonstra que os humanos não evoluíram do antepassado comum aos homens e aos chimpanzés.
A investigação revela que ao contrário do que se pensava, não há um antepassado comum para as duas espécies, mas sim dois. Assim, os humanos descendem de uma espécie e os grandes símios provêm de outra. A pesquisa indica ainda que os chimpanzés não são um modelo desse misterioso antepassado, e que foram os símios africanos que evoluíram bastantes desde os tempos do último antepassado comum. Esta investigação põe em causa o decorrer da evolução humana e está a provocar um debate internacional.
O estudo, que demorou 17 anos a analisar e a recuperar achados de um esqueleto descoberto na região de Afar, na Etiópia, foi publicado na revista científica «Science» através de 11 artigos. O esqueleto descoberto, não é o misterioso antepassado comum, mas deverá ser bastante parecido. Os 47 cientistas de 10 países apelidaram este novo hominídeo de Ardipithecus ramidus, «Ardi». Estes hominídeos são menos evoluídos que os Australopithecus.
Ardi viveu há 4,4 milhões de anos, media cerca de um metro e vinte centímetros e pesava 50 quilos. Durante o estudo os cientistas descobriram também milhares de ossos de dezenas de animais e plantas e conseguiram reconstituir o habitat natural deste hominídeo. Ardi vivia em grupo numa paisagem de floresta com cascatas de água doce, com palmeiras, figueiras e lódãos.
Os hominídeos Ardipithecus, ao contrário do que se pensava, e sugerido pela anatomia dos pés, caminhavam erguidos e apoiados pelas duas pernas. A morfologia dos dentes indica que Ardi tinha uma dieta diferente dos símios africanos e que era uma «trepadora prudente». Isto é, trepava às árvores, mas deslocava-se de gatas pelos ramos. Estes dados vêem refutar as ideias pré-existentes sobre o antepassado comum para as duas espécies. A investigação diz mesmo que os chimpanzés não são um bom modelo desse antepassado, mas que os humanos poderão ser o melhor exemplo.
A investigação revela que ao contrário do que se pensava, não há um antepassado comum para as duas espécies, mas sim dois. Assim, os humanos descendem de uma espécie e os grandes símios provêm de outra. A pesquisa indica ainda que os chimpanzés não são um modelo desse misterioso antepassado, e que foram os símios africanos que evoluíram bastantes desde os tempos do último antepassado comum. Esta investigação põe em causa o decorrer da evolução humana e está a provocar um debate internacional.
O estudo, que demorou 17 anos a analisar e a recuperar achados de um esqueleto descoberto na região de Afar, na Etiópia, foi publicado na revista científica «Science» através de 11 artigos. O esqueleto descoberto, não é o misterioso antepassado comum, mas deverá ser bastante parecido. Os 47 cientistas de 10 países apelidaram este novo hominídeo de Ardipithecus ramidus, «Ardi». Estes hominídeos são menos evoluídos que os Australopithecus.
Ardi viveu há 4,4 milhões de anos, media cerca de um metro e vinte centímetros e pesava 50 quilos. Durante o estudo os cientistas descobriram também milhares de ossos de dezenas de animais e plantas e conseguiram reconstituir o habitat natural deste hominídeo. Ardi vivia em grupo numa paisagem de floresta com cascatas de água doce, com palmeiras, figueiras e lódãos.
Os hominídeos Ardipithecus, ao contrário do que se pensava, e sugerido pela anatomia dos pés, caminhavam erguidos e apoiados pelas duas pernas. A morfologia dos dentes indica que Ardi tinha uma dieta diferente dos símios africanos e que era uma «trepadora prudente». Isto é, trepava às árvores, mas deslocava-se de gatas pelos ramos. Estes dados vêem refutar as ideias pré-existentes sobre o antepassado comum para as duas espécies. A investigação diz mesmo que os chimpanzés não são um bom modelo desse antepassado, mas que os humanos poderão ser o melhor exemplo.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Sismo nas Honduras
Pelo menos um morto no sismo de 7,1 graus
28 de Maio de 2009, 12:43
Pelo menos uma pessoa morreu e outra ficou ferida no desabamento de uma casa na cidade de La Lima (230 km ao norte de Tegucigalpa) no forte sismo de magnitude de 7,1 graus que abalou nesta quinta-feira as Honduras, informou a Cruz Vermelha.
"Um menor de 15 anos morreu no desabamento da sua casa e outro foi retirado dos escombros com fracturas, na cidade La Lima, departamento de Cortés", afirmou Antonio Hernández, funcionário da Cruz Vermelha, à rádio América.
Esta é a primeira vítima fatal do terremoto de 7,1 graus na escala Richter que sacudiu na madrugada desta quinta-feira todo o território hondurenho.
O sismo teve o epicentro localizado a 130 km ao norte da cidade de La Ceiba.
O forte tremor, que durou 30 segundos, foi sentido em todo o país, incluindo a capital, provocando pânico entre a população.
O Centro de Alerta de Tsunamis no Pacífico emitiu um alerta para Honduras, Belize e Guatemala em consequência do sismo.
"Existe localmente uma possibilidade de tsunami que normalmente poderia afectar as costas situadas na zona de até 100 km do epicentro do sismo", afirma uma nota do centro.
"O alerta da possibilidade envolve as regiões próximas ao epicentro. As áreas mais afastadas do epicentro podem registar pequenas alterações do nível do mar e correntes costeiras fortes ou incomuns".
No entanto, o centro destaca que "não existe uma ameaça de tsunami destrutivo e generalizado com base no histórico de sismos e tsunamis".
SAPO/AFP
28 de Maio de 2009, 12:43
Pelo menos uma pessoa morreu e outra ficou ferida no desabamento de uma casa na cidade de La Lima (230 km ao norte de Tegucigalpa) no forte sismo de magnitude de 7,1 graus que abalou nesta quinta-feira as Honduras, informou a Cruz Vermelha.
"Um menor de 15 anos morreu no desabamento da sua casa e outro foi retirado dos escombros com fracturas, na cidade La Lima, departamento de Cortés", afirmou Antonio Hernández, funcionário da Cruz Vermelha, à rádio América.
Esta é a primeira vítima fatal do terremoto de 7,1 graus na escala Richter que sacudiu na madrugada desta quinta-feira todo o território hondurenho.
O sismo teve o epicentro localizado a 130 km ao norte da cidade de La Ceiba.
O forte tremor, que durou 30 segundos, foi sentido em todo o país, incluindo a capital, provocando pânico entre a população.
O Centro de Alerta de Tsunamis no Pacífico emitiu um alerta para Honduras, Belize e Guatemala em consequência do sismo.
"Existe localmente uma possibilidade de tsunami que normalmente poderia afectar as costas situadas na zona de até 100 km do epicentro do sismo", afirma uma nota do centro.
"O alerta da possibilidade envolve as regiões próximas ao epicentro. As áreas mais afastadas do epicentro podem registar pequenas alterações do nível do mar e correntes costeiras fortes ou incomuns".
No entanto, o centro destaca que "não existe uma ameaça de tsunami destrutivo e generalizado com base no histórico de sismos e tsunamis".
SAPO/AFP
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Vulcões_ Katia e Maurice Krafft
Katia e Maurice Krafft (1942-1991) e (1946-1991) Katia e Maurice Kraft estão entre os vulcanólogos mais célebres do mundo. Realizaram diversas missões em vulcões da Itália, da Islândia, da Indonésia e da África. Os dois desapareceram durante a explosão do vulcão Unzen, no Japão, em 3 de junho de 1991.
domingo, 19 de abril de 2009
Baleia dá à costa na Póvoa do Varzim
Uma baleia deu este domingo à costa numa das praias da Póvoa de Varzim, disse à Lusa fonte policial.
A baleia está morta e encalhada nas rochas da praia da Salgueira desde esta manhã, adianta a mesma fonte, de acordo com quem a Polícia Marítima já foi informada da situação.
http://diario.iol.pt/
A baleia está morta e encalhada nas rochas da praia da Salgueira desde esta manhã, adianta a mesma fonte, de acordo com quem a Polícia Marítima já foi informada da situação.
http://diario.iol.pt/
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quinta-feira, 9 de abril de 2009
Células eucariotas surgiram após oxigenação
Redução de níquel nos oceanos fez aparecer formas complexas de vida O aumento da concentração de oxigénio na atmosfera que permitiu o aparecimento das formas complexas de vida deveu-se a uma redução da quantidade de níquel na Terra há 2,4 mil milhões de anos. Esta é a conclusão de um estudo de investigadores norte-americanos e canadianos hoje publicado na revista Nature. Segundo os cientistas, a oxigenação "alterou de forma irremediável o ambiente à superfície da Terra e tornou possível as formas de vida avançadas", segundo Dominique Papineau, do Laboratório de Geofísica do Instituto Carnegie e co-autor do estudo.Naquela época, a vida na Terra limitava-se a organismos simples, os archea e as bactérias. Só depois da oxigenação da atmosfera surgiram os eucariotas, terceiro grande ramo da árvore da vida a que pertencem todas as plantas e animais pluricelulares. Os investigadores já sabiam que o aumento da concentração de oxigénio se deveu ao declínio rápido do nível de metano na atmosfera, mas desconheciam a causa. Ao analisar formações rochosas anteriores a 2,4 mil milhões de anos, a equipa de Kurt Konhauser, da Universidade de Alberta em Edmonton, no Canadá, constatou que os níveis de níquel caíram bruscamente pouco antes de o oxigénio se tornar mais abundante. Organismos consumiam níquel Antes da oxigenação, a vida era dominada pelos metanogenes, organismos unicelulares que rejeitam metano em grandes quantidades e impedem a concentração do oxigénio na atmosfera. Para metabolizar o metano, esses organismos consumiam níquel, que há 2,7 mil milhões de anos estava presente à superfície do planeta em quantidade 400 vezes superior à que se regista actualmente. Há 2,5 mil milhões de anos, a quantidade de níquel já tinha baixado para metade e algumas centenas de milhões de anos depois os metanogenes estavam em declínio, por falta de nutrientes. Esse declínio abriu caminho à multiplicação das cianobactérias, e depois ao aparecimento de organismos mais complexos, entre os quais, várias centenas de milhões de anos depois, os eucariotas. Os cientistas pensam que a diminuição da quantidade de níquel à superfície da Terra se deveu a uma alteração de temperatura no manto que provocou uma diminuição dos fluxos de lava ricos em níquel do interior do planeta para os oceanos.
:: 2009-04-08
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sexta-feira, 20 de março de 2009
DARWIN 2009
Os vídeos que o «Ciência Hoje» agora apresenta, retirados da transmissão em directo feita pela CvTv, são prova de que todos os elogios feitos aos jovens e aos professores não foram exagero.
As provas da final disponíveis em vídeo
Vídeos da Final
quarta-feira, 18 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
Asteróide passa muito próximo da Terra
Asteróide passa muito próximo da Terra
2009-03-04
O asteróide DD45, com 30 a 40 metros de diâmetro, passou na segunda-feira a 60 mil quilómetros do sueste do Pacífico, sete vezes mais perto do que a Lua, informa a imprensa australiana.
A passagem do asteróide surpreendeu os astrónomos, que não esperavam que passasse tão perto do nosso planeta, referem os media.
"Nenhum objecto desse tamanho ou maior tinha sido observado tão perto da Terra", disse Rob McNaught, cientista do observatório australiano de Siding Spring.
O 2009/DD45 é o asteróide que mais se aproximou da Terra desde 1973, segundo o astrónomo Peter Brown, da Universidade de Ontário, no Canadá, e tem um tamanho semelhante àquele que arrasou quase dois mil quilómetros quadrados de bosque na Sibéria em 1908.
McNaught, contratado pela NASA, detectou o 2009/DD45 na noite de sexta-feira, 27 de Fevereiro e determinou que "por pouco" não atingiria a Terra na sua trajectória. Há mil asteróides classificados como potencialmente perigosos na sua passagem pela Terra ao longo da história.
Segundo McNaught, a probabilidade de que um asteróide de mais de um quilómetro de diâmetro colida com a Terra é de um em vários milhões de anos, enquanto a possibilidade de despenhar um corpo de menor tamanho mas capaz de põe em perigo uma cidade inteira é de um em várias centenas de anos.
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Descobertas 10 novas espécies de anfíbios
Um grupo de cientistas ao serviço da organização norte-americana Conservation International descobriu, na Colômbia, 10 novas espécies de anfíbios. A investigação teve lugar na região montanhosa de Darien, na fronteira com o Panamá, e a descoberta foi noticiada na segunda-feira, 2 de Fevereiro. Veja a galeria de imagens das espécies descobertas.
As descobertas incluem nove espécies de rãs e uma de salamandra. A região de Darien é conhecida pela sua riqueza em espécies endémicas, e a Colômbia é um dos países do mundo com maior variedade de anfíbios - mais de 754 espécies identificadas.
Os anfíbios são considerados pelos cientistas importantes indicadores da saúde de um ecossistema e até da existência de condições para a vida humana, já que a sua pele permeável os expõe directamente aos elementos externos e à eventual degradação do meio ambiente. Quase um terço da população total de anfíbios no planeta corre risco de extinção.
Imagem:
© Conservation International Colombia, fotografia: Marco Rada
Saber mais:
Site da Conservation International
SAPO Saber: anfíbios
Página sobre o Parque Nacional Darien (património da humanidade) no site da UNESCO
03 de Fevereiro de 2009
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domingo, 1 de fevereiro de 2009
Vulcão deixa Alasca em alerta
Vulcão deixa Alasca em alerta
Há 20 horas
LOS ANGELES, EUA (AFP) — O Alasca se encontrava em estado de alerta nesta sexta-feira pela atividade de um vulcão perto de sua principal cidade, Anchorage, informaram fontes oficiais.
O vulcão Redoubt, com cerca 3.108 metros de altitude, a 150 km da cidade de 280.000 habitantes, registrou mais atividade sísmica do que o normal nos últimos cinco dias.
"Os níveis sísmicos se elevaram nas últimas oito horas. O Redoubt permanece em alerta laranja para a Aviação e em nível de alerta de observação para o vulcão", disse o Observatório Vulcanológico do Alasca em um comunicado, acrescentando que seu pessoal está trabalhando 24 horas.
O observatório esclareceu ainda que "imagens capturadas com webcams e informes de pilotos indicam que o vulcão não entrou em erupção".
ver aqui
domingo, 25 de janeiro de 2009
" 2009_ANO DARWIN"
Apresentação no Pavilhão do Conhecimento
“Ano Darwin” é uma boa oportunidade para “fazer cultura científica em Portugal” 23.01.2009 - 16h17 Lusa
A comemoração dos 200 anos do nascimento de Darwin e dos 150 da publicação "A origem das espécies" que mostrou ao mundo a teoria da selecção natural é, segundo Mariano Gago, uma boa “oportunidade” para fazer cultura científica em Portugal.
A apresentação do “Ano Darwin” aconteceu hoje no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa. O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior lembrou durante a apresentação que Darwin fez algumas das suas primeiras observações em território português, nomeadamente nos Açores, quando iniciou a sua viagem de exploração do Atlântico Sul a bordo do Beagle.
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Iguana cor-de-rosa pode alterar história da evolução nas Galápagos
Descoberta de nova espécie de iguana cor-de-rosa pode alterar história da evolução nas Galápagos
Animal passou despercebido a Darwin
:: 2009-01-06_Ciencia Hoje
Uma equipa de cientistas italianos anunciou ter descoberto que um tipo de iguana cor-de-rosa nas Ilhas Galápagos pode alterar a história da Evolução das Espécies. O animal passou despercebido a Charles Darwin durante a sua visita ao arquipélago e foi a partir de estudos de iguanas, pintassilgos e tartarugas, em 1835, que o naturalista britânico desenvolveu a teoria da evolução das espécies por selecção natural.
A equipa internacional de pesquisadores acaba de corrigir esse desconhecimento ao mostrar que esta iguana pertence a um grupo distinto dos outros répteis do género que habitam as ilhas. A descoberta descreve os animais às riscas pretas – vistos pela primeira vez em 1986 e avistados poucas vezes mais – como uma nova espécie, segundo referiu Gabriele Gentile, líder do estudo e docente da Universidade Tor Vergata, em Roma, onde está ligado ao Programma Rientro dei Cervelli.
Os investigadores avançaram ainda que esta espécie pode ajudar a compreender a evolução na remota ilha. Muitos destes animais não foram encontrados em mais nenhum local. “Apesar de toda a atenção que lhes foi dada, as Galápagos não deixam de oferecer novidades evolucionárias”, escreveram Gentile e a sua equipa na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. O artigo publicado indica que o animal rosado "se separou" das outras espécies de iguanas há 5,7 milhões de anos.
"Naquela época, as ilhas do oeste das Galápagos não exisitiam", disse Gentile. "Trata-se de um enigma, porque agora a iguana rosada vive numa pequena parte da ilha de Isabela que se formou há menos de 500 mil anos." Segundo o líder da equipa de investigadores, mesmo as partes mais antigas do arquipélago podem ter menos de cinco milhões de anos.
Os cientistas italianos reuniram provas que sugerem que o réptil descoberto não é uma variação das iguanas mais conhecidas das Galápagos, como o amarelo Conolophus subcristatus, mas sim um grupo separado. Só em 2000 é que esta nova espécie começou a ser analisada por investigadores.
As iguanas cor-de-rosa encontram-se em vias de extinção
Hoje, as iguanas cor-de-rosa, que têm mais de um metro de comprimento e pesam 12 quilos, parecem viver apenas junto a um único vulcão, que tem cerca de 350 mil anos.
Laboratório da evolução
As Galápagos, um conjunto de ilhas vulcânicas que pertencem ao Equador, são conhecidas como um verdadeiro laboratório da evolução: graças ao isolamento progressivo, numerosas espécies de aves, répteis e outros animais e plantas foram-se diferenciando. Só entre as iguanas terrestres (há também as marinhas) já existiam duas espécies oficialmente reconhecidas pela ciência.
“Não fomos os primeiros a avistar este animal, mas somos os primeiros a descrevê-lo e a dizer que se tratava de uma nova espécie”, disse Gentile à agência Reuters, numa entrevista por telefone.
O cientista diz que a explicação para o seu aparecimento pode dever-se ao facto de alguns vulcões, que agora estão no fundo do mar, estarem acima da superfície quando estes primeiros bichos marinhos chegaram – o que permitiu que alguns subissem para a terra firme e começassem uma evolução separada. Análises já realizadas com o DNA de iguanas mostrou que as espécies terrestres se originaram a partir das marinhas há dez milhões anos.
Segundo Gentile, a população é bastante reduzida, existem menos de cem répteis cor-de-rosa e a espécie está ameaçada de extinção. Os investigadores documentaram menos de 40 iguanas durante dois anos e sugerem que esforços e fundos para a conservação da espécie se tornaram urgentes.
Animal passou despercebido a Darwin
:: 2009-01-06_Ciencia Hoje
Uma equipa de cientistas italianos anunciou ter descoberto que um tipo de iguana cor-de-rosa nas Ilhas Galápagos pode alterar a história da Evolução das Espécies. O animal passou despercebido a Charles Darwin durante a sua visita ao arquipélago e foi a partir de estudos de iguanas, pintassilgos e tartarugas, em 1835, que o naturalista britânico desenvolveu a teoria da evolução das espécies por selecção natural.
A equipa internacional de pesquisadores acaba de corrigir esse desconhecimento ao mostrar que esta iguana pertence a um grupo distinto dos outros répteis do género que habitam as ilhas. A descoberta descreve os animais às riscas pretas – vistos pela primeira vez em 1986 e avistados poucas vezes mais – como uma nova espécie, segundo referiu Gabriele Gentile, líder do estudo e docente da Universidade Tor Vergata, em Roma, onde está ligado ao Programma Rientro dei Cervelli.
Os investigadores avançaram ainda que esta espécie pode ajudar a compreender a evolução na remota ilha. Muitos destes animais não foram encontrados em mais nenhum local. “Apesar de toda a atenção que lhes foi dada, as Galápagos não deixam de oferecer novidades evolucionárias”, escreveram Gentile e a sua equipa na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. O artigo publicado indica que o animal rosado "se separou" das outras espécies de iguanas há 5,7 milhões de anos.
"Naquela época, as ilhas do oeste das Galápagos não exisitiam", disse Gentile. "Trata-se de um enigma, porque agora a iguana rosada vive numa pequena parte da ilha de Isabela que se formou há menos de 500 mil anos." Segundo o líder da equipa de investigadores, mesmo as partes mais antigas do arquipélago podem ter menos de cinco milhões de anos.
Os cientistas italianos reuniram provas que sugerem que o réptil descoberto não é uma variação das iguanas mais conhecidas das Galápagos, como o amarelo Conolophus subcristatus, mas sim um grupo separado. Só em 2000 é que esta nova espécie começou a ser analisada por investigadores.
As iguanas cor-de-rosa encontram-se em vias de extinção
Hoje, as iguanas cor-de-rosa, que têm mais de um metro de comprimento e pesam 12 quilos, parecem viver apenas junto a um único vulcão, que tem cerca de 350 mil anos.
Laboratório da evolução
As Galápagos, um conjunto de ilhas vulcânicas que pertencem ao Equador, são conhecidas como um verdadeiro laboratório da evolução: graças ao isolamento progressivo, numerosas espécies de aves, répteis e outros animais e plantas foram-se diferenciando. Só entre as iguanas terrestres (há também as marinhas) já existiam duas espécies oficialmente reconhecidas pela ciência.
“Não fomos os primeiros a avistar este animal, mas somos os primeiros a descrevê-lo e a dizer que se tratava de uma nova espécie”, disse Gentile à agência Reuters, numa entrevista por telefone.
O cientista diz que a explicação para o seu aparecimento pode dever-se ao facto de alguns vulcões, que agora estão no fundo do mar, estarem acima da superfície quando estes primeiros bichos marinhos chegaram – o que permitiu que alguns subissem para a terra firme e começassem uma evolução separada. Análises já realizadas com o DNA de iguanas mostrou que as espécies terrestres se originaram a partir das marinhas há dez milhões anos.
Segundo Gentile, a população é bastante reduzida, existem menos de cem répteis cor-de-rosa e a espécie está ameaçada de extinção. Os investigadores documentaram menos de 40 iguanas durante dois anos e sugerem que esforços e fundos para a conservação da espécie se tornaram urgentes.
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domingo, 4 de janeiro de 2009
Parece que falta aqui qualquer coisa...!?...
Educação: Ensino profissional mais que triplicou nos últimos dez anos
04 de Janeiro de 2009, 10:22
04 de Janeiro de 2009, 10:22
Lisboa, 04 Jan (Lusa) - O ensino profissional mais do que triplicou nos últimos dez anos em Portugal, tanto em número de alunos como na oferta de cursos, abrangendo actualmente quase um terço dos estudantes do secundário, indicam dados do Ministério da Educação.
Em 2009, ano em que se comemoram os 20 anos do ensino profissional em Portugal, estão a frequentar este tipo de cursos quase 91 mil alunos, dos quais 60,3 por cento em escolas secundárias públicas, segundo os mesmos dados.
O número de alunos inscritos em cursos profissionais tem mantido crescimentos constantes desde há, pelo menos, dez anos, quando estavam inscritos 27.995 alunos, apenas nas escolas profissionais.
O crescimento nos últimos dez anos reforça a convicção da ministra da Educação de que a meta do Governo nesta matéria vai ser atingida.
"O Governo propunha-se atingir a meta de, em 2010, ter metade dos alunos do secundário a frequentar a via qualificante e, actualmente, à entrada no 10º ano, já alcançámos o objectivo", afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, em declarações à agência Lusa, a propósito das comemorações públicas, que se iniciaram em Janeiro.
Para o presidente da Associação Nacional do Ensino Profissional, no entanto, o ensino profissional abrange ainda uma parcela relativamente reduzida da população estudantil, já que a opção por cursos profissionais é feita por 30 por cento dos cerca de 300 mil alunos que frequentam o ensino secundário em Portugal.
"Estamos ainda muito longe dos níveis atingidos nos países do Norte da Europa, onde 70 a 80 por cento dos jovens no ensino secundário escolhem um percurso de formação qualificante", destacou o presidente da Associação Nacional do Ensino Profissional (ANESPO), Luís Presa, em declarações à agência Lusa.
A ministra considera que o número de cursos profissionais oferecidos está "já num nível aceitável", mas admite a possibilidade de um alargamento, tendo em conta as "dinâmicas da procura".
Em 1998, as escolas profissionais ofereciam 1.400 cursos, enquanto actualmente escolas públicas e privadas disponibilizam mais de 4.500.
Os cursos profissionais, desenvolvidos em Portugal de forma pioneira pelas escolas profissionais, criadas por decreto-lei de Janeiro de 1989, são uma oferta formativa de dupla certificação destinada a jovens e cujo objectivo principal é a inserção no mercado de trabalho, embora permitam o prosseguimento dos estudos no ensino superior.
Para além de conferirem um nível secundário de educação, as aprendizagens realizadas nestes cursos valorizam o desenvolvimento de competências pessoais e técnicas necessárias ao exercício de uma profissão.
Esta valorização dos conteúdos directamente ligados ao mundo do trabalho tem permitido ao ensino profissional garantir taxas de empregabilidade da ordem dos 80 por cento, dependendo dos sectores de actividade, indicou Luís Presa.
Entre as áreas em que os formandos do ensino profissional são mais procurados, Luís Presa destaca a hotelaria, informática e electrónica e construção civil, "embora praticamente todos os cursos tenham uma boa aceitação por parte dos empregadores".
Para a ministra, o "êxito" do ensino profissional tem ainda uma outra faceta: a de manter na escola jovens que não pretendiam prosseguir os estudos até ao superior e para os quais, "durante muitos anos, o País não oferecia resposta".
"Aquilo que o País teve para oferecer aos jovens durante muitos anos foram apenas quatro ou cinco cursos secundários vocacionados para o acesso ao ensino superior", referiu a ministra, lembrando todos os jovens que não se reviam nessa expectativa e que conduziram Portugal a "uma inaceitável taxa de abandono escolar de 50 por cento" à entrada para o 10º ano.
Com a introdução destes cursos nas escolas secundárias públicas, verificada no ano lectivo 2004/2005, estas têm passado a desempenhar um maior papel na oferta dos cursos profissionais e, no actual ano, já são frequentadas por 60 por cento dos alunos que optam pelas vias profissionalizantes.
Mas tal não significa que as ecolas públicas venham a substituir as escolas privadas nesta área do ensino. "Esta foi uma experiência iniciada pelas escolas privadas, que se tornaram num exemplo de boas práticas. Por isso, decidimos alargá-lo às escolas públicas. Necessitamos das escolas privadas, que têm desenvolvido um excelente trabalho", afirmou a ministra.
No entanto, salientou, as escolas públicas "têm mais recursos, mais professores, é natural que venham a suplantar ainda mais as escolas privadas" na oferta deste tipo de ensino.
As comemorações dos 20 anos da criação das escolas profissionais prevêem a realização de seminários, encontros, debates ou conferências sobre o tema, ao ritmo de, pelo menos, uma actividade em cada mês do ano.
A comissão de honra das comemorações é presidida pelo antigo ministro da Educação Roberto Carneiro e o programa tem um financiamento de 500 mil euros, atribuído pela Agência Nacional para a Qualificação (ANQ).
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