domingo, 26 de julho de 2015

Arquipélago das Berlengas




 
 
O projecto LIFE Berlengas lançou este mês um site inteiramente dedicado ao arquipélago das Berlengas, um projecto que tem como principais objectivos esclarecer os visitantes acerca do que podem encontrar ao visitar a ilha da Berlenga e as espécies que tornam este local.
Em comunicado, o projecto explica que o Berlengas.eu irá funcionar como “a primeira porta de entrada para as Berlengas”, uma vez que, até agora, toda a informação sobre o arquipélago se encontrava dispersa e desactualizada.
 
Artigos relacionados:
Arquipélago das Berlengas está localizado em: Portugal Continental
O arquipélago das Berlengas é um arquipélago português, composto por ilhas graníticas, situado no oceano Atlântico, a 5,7 milhas a oeste do cabo Carvoeiro. Dependem administrativamente da freguesia de São Pedro, em Peniche, sub-região Oeste. Foi a primeira área protegida do país quando, em 1465, o rei Afonso V de Portugal proibiu a prática de caça na ilha principal das Berlengas (Berlenga Grande). A Reserva Natural das Berlengas é considerada Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO desde 30 de Junho de 2011.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquip%C3%A9lago_das_Berlengas

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Opiniões

Apesar de não partilhar totalmente desta opinião, fica aqui o parecer da APPBG.

Parecer acerca da Prova Escrita de Biologia e Geologia 702 - 2ª Fase 2015

"Consideramos a prova escrita da 2.ª fase de BG702 coerente com a da 1.ª. Globalmente enquadrada nos programas, articulada com as informações-exame, com equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia e contendo itens que avaliam conteúdos concetuais assim como procedimentais.

Acentuou-se contudo a reduzida abrangência temática já identificada na 1.ª fase, seja nos grupos
da componente de Biologia como de Geologia, revelando pouca diversidade de conteúdos

relativamente ao elenco programático, excessivamente centrada no 11.º ano. Pensamos que este
facto pode ser constitutivo de constrangimentos avaliativos por parte dos examinandos.
Denotamos, nas provas deste ano, um acentuar dos itens com caráter mais interpretativo. Mesmo
as questões que operacionalizam as competências mais básicas da disciplina são colocadas em
articulação com os suportes documentais disponibilizados, muitas vezes complexos e requerendo
níveis de literacia de língua materna e literacia científica elevados, dificultando francamente a sua
consecução por alunos com níveis de desempenho menores e/ou com menor maturidade. Pensamos
que este facto poderá justificar, em parte, os resultados francamente insatisfatórios revelados na 1.ª
fase, entendendo-se que a prova se encontra algo desajustada relativamente aos níveis etários em
que é aplicada e na sua própria construção, ao contrário das provas de 2014 que se nos afiguraram
como mais ajustadas e equilibradas.
No tocante aos critérios específicos de classificação, no geral parecem-nos adequados, porém o
surgimento nestas provas de tópicos interdependentes revela-se lesivo na atribuição de pontuação.
Merece-nos igualmente reparo de que algumas das referências patentes nos tópicos de resposta
são, na verdade, relações (atente-se, e.g., aos tópicos de resposta do item I.9)..."



Relativamente aos itens, ... continua aqui
21 de julho de 2015
A Direção Nacional da APPBG

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Plutão (planeta-anão)

"Depois de nove anos e mais de 5,24 bilhões de quilômetros, a sonda New Horizons, que passou na terça-feira pelo seu ponto mais próximo do planeta-anão, já enviou esta madrugada o primeiro sinal para a Terra.
 
plutao a foto com maior resolucao
Plutão
"Entre as descobertas feitas até agora estão a medição precisa do diâmetro de Plutão, uma quantidade maior que a esperada de nitrogênio vazando da sua atmosfera para o espaço e a confirmação da presença de nitrogênio e metano congelados na região polar."
 
"As últimas fotos de Plutão tiram a dúvida de uma vez por todas: o planeta anão tem 2.370 quilômetros de diâmetro. Isso o torna indiscutivelmente maior do que Eris, o segundo maior objeto no cinturão de Kuiper, com 2.336 quilômetros (margem de erro de mais ou menos 12 km), terminando um debate de longa data. Para comparação, a Terra tem um diâmetro de 12.742 km."
 
http://hypescience.com/melhor-foto-plutao/

terça-feira, 14 de julho de 2015

IAVE - EXAMES FINAIS (BG - 702)



IAVE _ Exames finais nacionais de 2015

Um chá contra o mercúrio, o cádmio, o chumbo e o arsénio


Investigação dos departamentos de Engenharia Mecânica e de Química da Universidade de Aveiro

"À primeira vista parecem saquinhos de chá. E são mesmo. Mas, ao contrário do que se poderia pensar, não servem para fazer infusões mas para descontaminar águas contaminadas com metais potencialmente tóxicos. Dentro dos saquinhos, não há por isso folhas nem flores mas óxido de grafeno."


Os saquinhos de chá de grafeno
Ler o artigo aqui:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=60185&op=all

"Ciência Hoje - é um jornal de ciências não para cientistas mas para qualquer pessoa interessada em CIÊNCIA.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Resultados dos Exames da 1ª FASE

IAVE tem uma explicação para uma das subidas mais altas de sempre a Matemática


"A subida de 2,8 valores na média nacional do exame de Matemática A foi tão surpreendente que o ministro da Educação, Nuno Crato, sugeriu ao Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) que procedesse a uma análise para verificar se tinha havido oscilações no grau de exigência desta prova, realizada por mais de 33 mil estudantes do 12º. Mas o instituto responsável pelos exames nacionais já tem algumas explicações para essa evolução, que atirou a média dos estudantes internos para os 12 valores, um dos resultados mais altos de sempre.

Num comunicado divulgado poucos minutos depois do primeiro comentário do Ministério da Educação, o conselho diretivo do IAVE também faz uma "nota especial" para os resultados de Matemática a e de Biologia e Geologia. Neste último exame também houve uma variação, para pior, de uma dimensão surpreendente (2,1 valores).

No caso de Matemática A, o IAVE lembra que, pela primeira vez, o exame inclui conteúdos do 10º ano, sendo esse um fator que "explica parcialmente a evolução positiva dos resultados, quando comparados com 2014".
Além disso, continua, o exame sofreu alguns ajustamentos, na sequência de "diversos  pareceres de especialistas, que incluem as entidades com assento no Conselho Científico, que consideraram que o peso que tinha vindo a ser atribuído ao cálculo era excessivo, que a prova deveria conter pelo menos um item de modelação matemática e mobilizar capacidades relacionadas com o conhecimento de conceitos e procedimentos, como já acontecera em diversas provas de anos anteriores".
Essas mudanças foram feitas e foi nesses "novos" exercícios que se "observou uma melhoria considerável dos resultados".

"Alunos erram perguntas básicas a Biologia e Geologia"

No caso da Biologia e Geologia, em que a média caiu de 11 valores para 8,9 valores, o IAVE afirma que a conceção do exame é "em tudo semelhante à de 2013 e 2014" (ver nota 1 e 2).

O que aconteceu neste caso será assim mais difícil de explicar e também mais preocupante, na interpretação do IAVE. "Verificou-se que os alunos não dominam conteúdos curriculares essenciais que foram avaliados em itens que apelavam sobretudo ao conhecimento e à compreensão simples de conceitos e cujos resultados ficaram aquém do que seria expectável"
(itens com “um resultado inferior ao expectável” são os itens 4., 5. e 7. do Grupo IV do exame deste ano.)

 Algumas notas esclarecedoras, entre outras:
nota 1 - Em 2015 as questões abertas passaram de 50 pontos para 65 pontos.
nota 2 - Em 2014 a média foi de 10,7 (Em 2013 foi de 8,1 ).  Ler aqui


nota 3 - Média do 11º1 foi de 12,2 (desvio 3,1!), as explicações são tantas...

Artigos relacionados:    

“Os exames não estão a gerar melhorias das aprendizagens”


Na véspera do início das provas nacionais, Hélder de Sousa, presidente do Instituto de Avaliação Educativa (Iave), espera uma melhoria nos resultados às disciplinas de Matemática A e Física e Química A.

Ler esta notícia completa aqui:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/os-exames-nao-estao-a-gerar-melhorias-das-aprendizagens-1698771.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Importância da variabilidade genética para a sobrevivência das populações

 Corais estão já a adaptar-se ao aquecimento global

fonte:http://greensavers.sapo.pt/files/recifes_SAPO.jpg


"Algumas populações de corais estão já a produzir as variantes genéticas necessárias para tolerar águas oceânicas mais quentes e os humanos podem ajudar a espalhar estes genes. A conclusão é de um novo estudo da Universidade do Texas, do Instituto Australiano de Ciências Marinhas e da Universidade Estatal do Oregon.
A descoberta pode ter implicações para muitos recifes de coral que estão ameaçados pelo aquecimento global e, pela primeira vez, mostrou-se que misturar corais de diferentes latitudes pode ajudar à sobrevivência dos mesmos. As conclusões foram publicadas na revista científica Science.
Durante a investigação, os cientistas cruzaram corais nativos de águas mais quentes, como a Grande Barreia de Coral, na Austrália, com corais de latitudes mais frias. Os investigadores perceberam que as larvas de corais cujos parentes eram de águas mais a norte, onde as temperaturas eram 2°C mais quentes, tinham uma probabilidade dez vezes superior de sobreviver ao stress provocado pelo calor, em comparação com as larvas de coral de águas mais a sul e mais frias.
Através de ferramentas genómicas, os investigadores identificaram os processos biológicos responsáveis por esta tolerância e demonstraram que a tolerância ao calor pode evoluir rapidamente se existir variabilidade genética.
“A nossa investigação concluiu que os corais não têm de esperar por novas mutações para sobreviver em águas mais quentes. Evitar a sua extinção pode-se começar por cruzar corais de regiões diferentes para que as variantes genéticas se espalhem”, indica Mikhail Matz, professor de biologia na Universidade do Texas e um dos investigadores do estudo, cita o Phys.org. “As larvas de coral podem movimentar-se naturalmente através dos oceanos, mas os humanos também podem contribuir, ao relocar corais adultos”, acrescenta.
Nos últimos anos, um pouco por todo o globo, os recifes de coral têm sofrido danos devido ao aumento da temperatura das águas do mar. O branqueamento – um processo através do qual os corais morrem devido à perda de algas simbióticas de que se alimentam – tem estado ligado a águas mais quentes. Porém, alguns corais têm uma tolerância maior a temperaturas mais elevadas, embora até agora ainda não se percebesse porque uns se conseguiam adaptar e outros não."

ler aqui:http://greensavers.sapo.pt/2015/07/06/corais-estao-ja-a-adaptar-se-ao-aquecimento-global/