quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Evolução do Homem

O assunto na aula de Biologia de hoje virou para a evolução do Homem.

A análise de dados bioquímicos, tais como comparação de moléculas de DNA e de proteínas têm permitido traçar árvores filogenéticas (diagramas que representam as relações de parentesco evolutivo entre grupos de seres vivos) como a representada na figura seguinte.
 
 
A árvore filogenética ilustrada na figura relaciona primatas atuais e seus ancestrais.

Gráfico do Enem mostrando a evolução humana
Árvore filogenética provável dos Antropóides
 
?Questão 1.
Após observar o material fornecido pelo professor, os alunos emitiram várias opiniões, a saber:
I- os macacos antropóides (orangotango, gorila e chimpanzé e gibão) surgiram na Terra mais ou menos contemporaneamente ao Homem.
II- alguns homens primitivos, hoje extintos, descendem dos macacos antropóides.
III- na história evolutiva, os homens e os macacos antropóides tiveram um ancestral comum.
IV- não existe relação de parentesco genético entre macacos antropóides e homens.
 
Analisando a árvore filogenética, pode concluir que:
a) todas as afirmativas estão corretas.
b) apenas as afirmativas I e III estão corretas.
c) apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
d) apenas a afirmativa II está correta.
e) apenas a afirmativa IV está correta.
 
Selecione a letra da opção correta
 


Mais um ramo em nossa árvore evolutiva
                    
Uma espécie de hominídeo recém-descoberta na África do Sul pode representar um elo entre os gêneros ‘Australopithecus’ e ‘Homo’. Este ensaio recapitula o quebra-cabeça da evolução humana e ajuda a entender o lugar da nova peça.
Por: Felipe A.P.L. Costa
Publicado em 18/10/2010 | Atualizado em 19/10/2010
CienciaHoje

A evolução humana é um assunto intrigante e que facilmente mobiliza nossa curiosidade. Não é de estranhar, portanto, que os holofotes da mídia se acendam sempre que os estudiosos anunciam um novo achado fóssil de nossos ancestrais.
Foi o que ocorreu no início de abril último, após a revelação de que uma nova espécie de hominídeo havia sido formalmente descrita e nomeada. Trata-se do Australopithecus sediba, um possível elo de transição entre os gêneros Australopithecus e Homo.

‘Somos mamíferos primatas’ – eis uma frase que resume bem a posição que a espécie humana ocupa na escala zoológica. São conhecidas aproximadamente 5,4 mil espécies de mamíferos viventes, das quais umas 380 (incluindo a humana) são classificadas como primatas.
 
A história evolutiva dos mamíferos foi iniciada no começo da era Mesozoica, há cerca de 220-230 milhões de anos, a partir de uma linhagem ancestral de répteis (agora extintos) denominados terapsídeos.
No entanto, a ampla irradiação evolutiva do grupo só ocorreu no final daquela era, quase 100 milhões de anos depois. As primeiras linhagens reconhecidas como de primatas apareceram milhões de anos depois, já na era Cenozoica, iniciada há cerca de 65 milhões de anos.
O ramo ancestral que daria origem a todos os primatas dividiu-se, logo no início de sua história evolutiva, em duas linhagens: os estrepsirrinos (ou prossímios) e os haplorrinos (símios).


Parentes mais próximos

"Os primatas* viventes mais intimamente relacionados aos seres humanos são os catarrinos, entre os quais duas grandes linhagens (referidas formalmente como superfamílias) costumam ser reconhecidas: Cercopithecoidea e Hominoidea.
A superfamília Cercopithecoidea abriga diversas espécies de macacos africanos e asiáticos, de hábitos arborícolas ou terrestres, caracterizados pela presença de cauda. Entre eles estão, por exemplo, babuínos (Papio), mandril (Mandrillus), colobos (Colobus) e o macaco-narigudo (Nasalis).
Já a superfamília Hominoidea costuma ser subdividida em dois grupos, o dos pequenos símios (gibões) e o dos grandes símios ou antropoides. Este último inclui o gênero humano (Homo) e outros três gêneros de primatas viventes: Gorilla (duas espécies de gorilas), Pan (chimpanzé e bonobo) e Pongo (duas espécies de orangotangos).
O elo entre os humanos e seus parentes vivos mais próximos é uma lacuna do conhecimento sobre a evolução dos antropoides
A grande maioria dos estudiosos concorda que chimpanzés e bonobos são os primatas viventes mais próximos da espécie humana. No entanto, os detalhes da separação dos ramos a partir dos quais surgiram humanos, por um lado, e chimpanzés e bonobos, por outro, ainda não estão devidamente documentados.
Esse hiato – retratado no imaginário popular como o ‘elo perdido’ entre os humanos e seus parentes vivos mais próximos – é uma das lacunas atuais do conhecimento sobre a história evolutiva dos antropoides.
Cabe ressaltar que o número de espécies de antropoides fósseis semelhantes aos seres humanos tem aumentado nos últimos anos. Entre esses novos achados, o candidato a elo mais antigo que se conhece é o Sahelanthropus tchadensis, o ‘homem de Toumai’, cujos primeiros restos fósseis – um crânio, pedaços de mandíbulas e alguns dentes – foram encontrados no deserto de Djurab, no Chade, em 2001.
A idade desses restos foi estimada em 7 milhões de anos, recuando assim a idade do ‘elo perdido’ em cerca de 3 milhões de anos – antes do homem de Toumai, o ‘elo’ mais antigo tinha cerca de 4 milhões de anos."
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2010/275/mais-um-ramo-em-nossa-arvore-evolutiva

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... vale ressaltar o seguinte: embora as espécies viventes que são classificadas em um mesmo grupo taxonómico possam ser genericamente rotuladas de “parentes próximos”, não costuma haver entre elas uma relação direta de ancestralidade e descendência. No caso dos seres humanos, por exemplo, isso significa dizer que, embora todas as demais espécies viventes de primatas possam ser genericamente rotuladas de “nossos parentes mais ou menos próximos”, nenhuma delas representa um “ancestral” da espécie humana.

*Os Primatas
Em termos puramente zoológicos, todas as espécies (viventes ou fósseis) conhecidas de primatas estão reunidas em uma única ordem de mamíferos. O nome científico da ordem (Primates) foi cunhado por Carl von Linné (1707-1778) – também conhecido como Carolus Linnaeus ou simplesmente Lineu –, o criador da nomenclatura biológica que usamos ainda hoje. O termo deriva da palavra latina primus, que significa “primeiro” ou “em primeiro lugar”, e foi usado para designar o grupo que, na opinião do autor, ocuparia a posição mais “alta” dentro do reino animal.

 

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