terça-feira, 20 de julho de 2010

Associação de Professores de Biologia aponta erro no exame (2ªfase)

Hoje às 07:24

A Associação de Professores de Biologia considera que há um erro no exame de Biologia, realizado na passada sexta-feira, da segunda fase dos exames nacionais do ensino secundário.

João Oliveira, da Associação de Professores de Biologia e Geologia, João Oliveira, explica quais são as dúvidas suscitadas por esta pergunta de resposta fechada.

João Oliveira diz que existem termos neste exame como «exergónico» que não fazem parte do programa e que os estudantes podem desconhecer.
A Associação de Professores de Biologia considera que existem dúvidas científicas em relação a uma questão do exame de Biologia realizado sexta-feira por 25 mil alunos. O meio académico e a bibliografia especializada estão em clara dissonância com a solução proposta.

Por isso, a associação pede ao Ministério de Educação a anulação da pergunta. O GAVE (Gabinete de Avaliação do Ministério da Educação) diz estar a monitorizar a situação tendo consultado especialistas. Só hoje deverá haver resposta.

A associação considera ainda que por vezes são utilizadas expressões que não estão de acordo com os programas vigentes. Por exemplo, os termos «exergónico» e «soerguido», que são utilizados em contextos académicos restritos.
Consultar exame aqui
CRITÉRIOS

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Pergunta do exame de Biologia pede algo que não é possível, afirma associação de professores

19.07.2010 - 17:20
Por Clara Viana

A Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia considera que uma das questões do exame da segunda fase desta disciplina, realizado na sexta-feira, suscita “muitas dúvidas científicas”, podendo mesmo não existir a associação que é proposta nesta pergunta.
Questionado pelo PÚBLICO, o Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação, responsável pela elaboração dos exames, afirmou que só amanhã poderá ter uma resposta. "Estamos a monitorizar a situação. Como habitualmente procedemos, em casos similares, vamos solicitar a especialistas, que não intervieram no processo de auditoria das provas, que se pronunciem sobre a matéria", explicitou o Gave.

Num parecer enviado hoje , a APPBG afirma que no conjunto a prova está “bem construída e contextualizada com o programa da disciplina”, mas considera que continuam a subsistir questões que levantam dúvidas. A mais grave diz respeito ao item 7 do Grupo IV: “a associação de processos de produção de ATP a mecanismos de hidrólise de polissacarídeos requerida suscita-nos muitas dúvidas científicas", afirma a associação, frisando a propósito que “o meio académico e a bibliografia especializada estão em clara dissonância com a resolução proposta”.

“Apesar dos processos catabólicos serem globalmente exoenergéticos, o processo solicitado (hidrólise de polímeros) não é possível de síntese de ATP”, conclui-se. As outras questões levantadas pela associação dizem respeito aos itens 7 do Grupo I e do Grupo II, relacionados com minerais e fungos. Apoiam-se “numa abordagem periférica do programa homologado”, afirma a associação, que acrescenta que a questão sobre os fungos é mesmo “susceptível de prejudicar os alunos”, uma vez que tem por base “interacções nos ecossistemas que incluem as micorrizas”, sendo que o programa “não prevê, objectiva e explicitamente, a referências a estas, nem neste nem noutro contexto”.

Por isso, a APPP recomenda a “necessária ponderação nos critérios de classificação deste item de forma a evitar possíveis injustiças”.

Entre as cinco disciplinas com média negativa na primeira fase dos exames nacionais do secundário figurou também de novo Biologia e Geologia, que funciona como prova para os cursos de Saúde. Com a excepção de 2008, a média nesta disciplina tem-se mantido abaixo de 10 desde há cinco anos anos, quando se estrearam os exames do novo programa implementado a partir de 2004.
Nesta disciplina, a média que resultou das classificações dadas pelos professores aos alunos internos, que são aqueles que frequentam as aulas o ano inteiro, foi de 14. No exame da primeira fase ficou-se pelos 9,8.

Formação de professores

Será que “a formação inicial e contínua de professores é coerente com as exigências modernas do ensino das ciências sustentado em metodologia investigativa?”, questiona a associação, lembrando que, nos últimos anos, “o financiamento da formação contínua de docentes não tem contemplado as ciências experimentais, estando centrado nas Tecnologias de Informação e Comunicação!”.

A APPBG chama a atenção para o facto de cinco anos de provas escritas de Biologia e Geologia já constituírem “um manancial de informação digno de reflexão”. Importa saber as razões pelas quais os resultados têm sempre ficado “aquém do expectável, traduzido em médias baixas e sistemáticamente inferiores a cem pontos [numa escala de 1 a 20, abaixo de 10] ” e na discrepância entre as classificações internas finais [atribuídas pelos professores no final das aulas] e as classificações de exame.

Segundo a associação, “apesar de globalmente correcta, a estrutura dos exames também “carece de intervenções pontuais”, nomeadamente assegurando que os itens das provas tenham “uma formulação objectiva e inequivocamente enquadrada nos programas homologados da disciplina”. Por outro lado, acrescenta, “sem comprometer o rigor científico, deveria existir um conjunto de itens que permitisse aos alunos com competências básicas na disciplina alcançar a classificação de 10 valores”. Deste modo, possibilitava-se “a utilização do exame como prova de ingresso no ensino superior, ao invés de se constituir como factor de exclusão”.
Esta situação repetiu-se na prova da segunda fase, já que, refere a APPBG “reúne um conjunto de questões que um aluno que só domine as competências básicas definidas para a disciplina, muito dificilmente atinge com classificação positiva nesta”.
 
Tanto se fala sobre os exames de Biologia-Geologia do 10/11º, a minha modesta opinião é a seguinte:
 
Os programas novos de BG10/11 ensino secundário (10º- início em 2004-2005) foram feitos com «remendos» dos anteriores.
Alguns conteúdos (poucos) foram feitos de «pano novo», outros foram apenas «alinhavados», outros «mal cosidos» , outros ainda ficaram nas «costuras» ( estão lá, mas só os vê quem os conhece) e pior ainda alguns foram parar ao cesto dos «retalhos» que são bons mas só os aproveita quem souber da arte.
Perante este cenário de «alta-costura virtual», importa que quem anda a fazer os exames tenha a humildade suficiente de «provar a saia» que lhe obrigam a vestir ou, se não gosta, deve propor a alteração dos «trapos»  (ou melhor dos programas) para torná-los mais realistas capazes de serem «vestidos»  pelos comuns mortais dos nossos alunos. Porque «pano para mangas» há... e sobra...
 
A «costureira» de serviço: m.c.lameiras

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Galinha surgiu antes do ovo... mas a polémica continua !!!!

O assunto na aula de Biologia virou para a evolução do Homem. Análise de dados bioquímicos, tais como comparação de moléculas de DNA e de proteínas têm permitido traçar árvores filogenéticas como a representada na figura seguinte.
 
A árvore filogenética ilustrada na figura relaciona primatas atuais e seus ancestrais.
Gráfico do Enem mostrando a evolução humana
 
Questão 1.
Após observar o material fornecido pelo professor, os alunos emitiram várias opiniões, a saber:
I- os macacos antropóides (orangotango, gorila e chimpanzé e gibão) surgiram na Terra mais ou menos contemporaneamente ao Homem.
II- alguns homens primitivos, hoje extintos, descendem dos macacos antropóides.
III- na história evolutiva, os homens e os macacos antropóides tiveram um ancestral comum.
IV- não existe relação de parentesco genético entre macacos antropóides e homens.
 
Analisando a árvore filogenética, pode concluir que:
a) todas as afirmativas estão corretas.
b) apenas as afirmativas I e III estão corretas.
c) apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
d) apenas a afirmativa II está correta.
e) apenas a afirmativa IV está correta.
 
Selecione a letra da opção correta
 
 
 

terça-feira, 13 de julho de 2010

Parques nacionais africanos perderam 60 por cento dos mamíferos de grande porte


Zebras e girafas estão entre as espécies mais ameaçadas
CienciaHoje
2010-07-13

A população de mamíferos de grande porte decresceu, em média, 60 por cento nos parques nacionais de África nos últimos 40 anos, revela um estudo divulgado ontem na revista “Biological Conservation”.


O grupo de cientistas responsável pela investigação frisou que em certas áreas protegidas, como Masai Mara (Quénia) ou Serengeti (Tanzânia), não estão a ser preservadas espécies de mamíferos como leões, girafas ou zebras, que se mantêm ameaçadas pelos caçadores furtivos.
O problema é especialmente grave no oeste africano, onde as populações de mamíferos se reduziram em 85 por cento, de acordo com o estudo do grupo de peritos da Sociedade Zoológica de Londres e da Universidade de Cambridge.

Os investigadores acreditam que os países do oeste africano são mais vulneráveis e têm menos recursos para enfrentar a ameaça dos caçadores, que se dedicam ao comércio da carne dos animais selvagens.
Do outro lado do continente, na zona este, existem parques nacionais visitados anualmente por milhares de turistas, onde o número de mamíferos de grande porte se reduziu para quase metade.
Tudo isto deve-se, explicam os investigadores, ao aumento do número de pessoas a viver nesta zona, contribuindo para uma devastação dos recursos.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Cinco exames nacionais com médias negativas

Cinco disciplinas registaram este ano na primeira fase dos exames nacionais do ensino secundário uma média abaixo dos 10 valores, mais uma do que em 2009, estando Fisica e Química A e Biologia e Geologia entre as repetentes.

De acordo com o mapa de resultados divulgados esta quinta-feira pelo Ministério da Educação, aqueles dois exames, com uma média de 8,1 e 9,6 valores, respectivamente, bem como o de Geometria Descritiva A (8,2 valores), registaram uma média abaixo dos dez valores, à semelhança do sucedido no ano passado.

Aliás, Física e Química A regista a média mais baixa (8,1 valores) entre os 24 exames, mantendo-se com resultados negativos pelo quinto ano consecutivo.
...
Comparando a CIF com as médias dos alunos internos nos exames, verifica-se uma diferença de mais de quatro valores a disciplinas como Biologia e Geologia (14/9,8) e a Física e Química A (13/8,5).

terça-feira, 6 de julho de 2010

Observações ao Microscópio Óptico

Epiderme da cebola corada com Azul de Metileno (M.O_Zarco)
(ensaio prof.)

 
Epiderme da cebola corada com Vermelho Neutro (M.O_Zarco)
(ensaio prof.)