quarta-feira, 24 de junho de 2015

Deteção precoce de cancro do pâncreas

Investigadora portuguesa revela novo método
de deteção precoce de cancro do pâncreas

Estudo publicado hoje na Nature

"Num estudo publicado esta quarta-feira na revista Nature, a investigadora Sónia Melo - distinguida este ano com uma das três Medalhas de Honra L'Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência - do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup), demonstra que a deteção de exossomas* com uma determinada proteína está relacionada com lesões malignas no pâncreas num estado inicial e que não são detetáveis por ressonância magnética.
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Este estudo demonstra que a deteção de exossomas positivos para a proteína GPC1 que circulam no sangue de pacientes com cancro do pâncreas, pode ser utilizada como uma ferramenta de diagnóstico não invasiva (uma vez que os exossomas com estas características são detetados numa análise ao sangue) e como uma ferramenta para detetar fases iniciais de cancro do pâncreas.

*O que são os exossomas?
 
Os exossomas são nano-vesículas produzidas por todas as células do corpo humano. Estas vesículas contêm material genético (RNA e DNA) e molecular (proteínas e lípidos) representativo das células que lhes deram origem. Os exossomas, depois de produzidos, podem ser libertados na circulação sanguínea, chegar a órgãos distantes e alterar as células desses órgãos. 

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